Paulo Sabino reeleito presidente do PSD Almada com 67% dos votos
Candidato derrotou lista encabeçada por Mário Ávila, que contava com o vereador Nuno Matias como candidato a presidente da Mesa.
Paulo Sabino foi reeleito presidente do PSD Almada, alcançando uma expressiva vitória de 67% dos votos, frente aos 33% obtidos pelo candidato Mário Ávila.
“Foi uma grande vitória. Estamos muito orgulhos da mudança que iniciámos em 2022”, afirmou o vencedor em declarações ao ALMADENSE, depois de conhecido o resultado das eleições internas do partido, que decorreram este sábado, 28 de setembro.
As listas lideradas por Paulo Sabino venceram em ambos os órgãos concelhios com uma diferença de 100 votos. Para a Comissão Política, Sabino obteve 194 votos, contra 94 da lista encabeçada pelo Diretor Municipal na Câmara de Almada, Mário Ávila. Já para a Mesa da Assembleia, a vitória foi semelhante: 195 votos a favor de Sabino contra 95 para a lista de Ávila. O vereador Nuno Matias, que integrava a lista rival e era candidato a presidente da Mesa, também foi derrotado, sendo reeleito Luís Tavares. O escrutínio interno mobilizou 75% dos militantes almadenses com quotas pagas.
Sabino pretende, assim, continuar o trabalho iniciado em 2022, quando foi pela primeira vez eleito presidente da concelhia almadense do PSD. “Creio que os militantes reconheceram o árduo trabalho destes dois anos para a recuperação do partido e estão alinhados com a estratégia de renovação que proponho para as próximas Autárquicas”, declarou o presidente reeleito, em nota de imprensa.
Para o dirigente, a grande prioridade para o mandato que se avizinha é “preparar o PSD para ser alternativa nas eleições autárquicas, visando aumentar o número de eleitos e recuperar a Costa da Caparica”, sublinhou.
O resultado da eleição interna no PSD de Almada será determinante para a escolha do candidato do partido às eleições autárquicas que decorrem em 2025. Na última eleição municipal, realizada em 2021, a coligação de centro-direita Almada Desenvolvida — composta por PSD, CDS-PP, Aliança, MPT e PPM — terminou na terceira posição, atrás do PS e da CDU.
A coligação obteve 10,7% dos votos, o que representou uma queda em relação aos 14% conquistados em 2017. Como consequência, o PSD reduziu o número de vereadores, perdendo um dos dois assentos que tinha conquistado quatro anos antes.
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