Mário Ávila e Paulo Sabino disputam presidência do PSD Almada
Vencedor irá determinar o rumo do partido com vista às eleições autárquicas que se celebram em 2025. Atualmente, a formação conta com um vereador na autarquia.
Mário Ávila e Paulo Sabino são os candidatos à liderança da Comissão Política do PSD em Almada, cuja eleição está marcada para o próximo dia 28 de setembro.
Atual presidente da concelhia, Paulo Sabino renova a candidatura ao cargo, afirmando que a “mudança iniciada em 2022 não pode parar”, destacou em comunicado.
“Apresento-vos uma equipa que se mantém firme. Volto a ser candidato a presidente do PSD/Almada e o Luís Tavares dá-me a honra de continuar na Mesa da Assembleia,” acrescentou o dirigente.
Já Mário Ávila, há seis anos Diretor Municipal de Desenvolvimento Social na Câmara Municipal de Almada, apresenta pela primeira vez a intenção de liderar a concelhia, por entender a necessidade de “afirmar o PPD/PSD como verdadeira alternativa de poder em Almada”. A sua lista integra Nuno Matias, atual vereador na autarquia com o pelouro dos Espaços Verdes, Turismo e Comércio, candidato a presidente da mesa da Assembleia de Secção do Partido.
“Em funções executivas, temos demonstrado um desempenho muito relevante e que em muito contribuiu para a melhoria da qualidade de vida dos almadenses. Medidas como a descida do IMI, a intervenção na Avenida do Mar, o remete urbano do Parque da Paz junto ao Centro Sul, o parque urbano da Vila Nova ou o da Charneca da Caparica, a polícia municipal que entra em funções no próximo ano, são marcas do trabalho do PSD. Importa levar esta mensagem de trabalho aos almadenses e apresentar-lhes as nossas propostas para este território”, explicou o Mário Ávila ao ALMADENSE.
Ambos os candidatos sublinham a relevância da participação dos membros do partido nas eleições internas marcadas para dia 28 de setembro. Paulo Sabino anima os militantes a tomar partido “neste processo democrático, para debater e escolher o melhor rumo tanto para o partido quanto para as autárquicas de 2025”, afirma.
“Vamos continuar a mudança, renovar as listas e reforçar a comunicação. Quero um projeto autárquico virado para o futuro”, encorajou Sabino, reafirmando o compromisso com o progresso local.
Quanto a Mário Ávila, entende que a equipa que apresenta reúne “a experiência, o conhecimento e o dinamismo necessários para levar a missão a bom porto”. Desempenhando funções na autarquia há seis anos, o candidato acredita ter “um conhecimento muito vasto daquilo que são os problemas do território de Almada. A experiência adquirida na gestão de áreas tão complexas como são as áreas sociais, as competências na gestão de equipas bastante diversas, faz com que este seja um desafio cujo sucesso está ao alcance desta equipa, que orgulhosamente lidero”, afirmou.
Para fortalecer a organização interna do partido em Almada, Ávila pretende colocar “em prática iniciativas que visem a dinamização interna do partido e o debate político, promovendo a coordenação da ação autárquica do partido e, sobretudo, tendo uma comunicação de diálogo constante com os militantes e com os munícipes”.
Por seu lado, Sabino entende que desde que assumiu funções, tanto ele como a sua equipa foram “incisivos na defesa dos interesses e propostas do PSD”. Mesmo quando essa tomada de posição “incomodasse o PS, como no caso da queixa-crime contra a Junta de Freguesia da Costa da Caparica, por desvio de verbas para uma conta pessoal”, lê-se em comunicado. “Muitas dessas ações, e outras medidas de foro interno, provocaram incómodo e reforçaram a resistência à mudança em alguns militantes que têm trabalhado mais de perto com o PS na Câmara de Almada”, destacou Paulo Sabino.
O vencedor da eleição interna no PSD Almada irá definir a candidatura do partido às eleições autárquicas que decorrem em 2025. Na última eleição municipal, realizada em 2021, a coligação de centro-direita Almada Desenvolvida (que uniu PSD, CDS-PP, Aliança, MPT e PPM), ficou em terceiro lugar, depois do PS e da CDU.
A formação alcançou 10,7%, descendo dos 14% alcançados em 2017. Desta forma, o PSD recuou em número de vereadores eleitos, perdendo um dos dois mandatos conseguidos quatro anos antes: apenas o cabeça de lista Nuno Matias se manteve no Executivo Municipal, ficando Miguel Salvado de fora.
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