Na Unidade de Saúde Local Almada-Seixal, 46% das vagas ficaram por preencher, incluindo as especialidades hospitalares, Medicina Geral e Familiar e Saúde Pública.
Das 63 vagas para médicos especialistas abertas para a Unidade de Saúde Local Almada-Seixal (ULSAS), 29 ficaram por preencher (46%). Entre os médicos de família ficaram por preencher 11 das 18 vagas disponíveis – sete em Almada e 11 no Seixal –, o que corresponde a 61% das vagas de Medicina Geral e Familiar para os dois concelhos.
Os concursos, lançados em maio, contemplavam 43 vagas para médicos especialistas em 26 especialidades hospitalares e duas vagas em Saúde Pública. Dentro destas especialidades, 17 vagas (58%) ficaram por preencher, informou a ULSAS em resposta ao ALMADENSE.
Assim, ficaram a faltar médicos especialistas em 12 das 18 especialidades que abriram vagas em maio (anestesiologia, endocrinologia e nutrição, gastrenterologia, ginecologia/obstetrícia, hematologia clínica, medicina interna, neurologia, ortopedia, pediatria, pneumologia, saúde pública, MGF). “A ULS Almada-Seixal está, neste momento, empenhada em preencher as vagas sobrantes, nomeadamente na área de Ginecologia/Obstetrícia”, respondeu fonte oficial da ULSAS.
O panorama em Almada e Seixal não é muito diferente do que foi registado a nível nacional, onde também ficaram vazios 60% dos lugares disponíveis para médicos de família. Ou seja, para as 585 vagas abertas, foram apresentadas 412 candidaturas, mas apenas 231 ficaram ocupadas.
A taxa de ocupação das vagas foi superior à de 2024 (28%) e 2023 (32%), defende a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) em declarações à Lusa. Mas, nos anos anteriores foram abertas mais vagas, destaca o Público: em 2024, 924 vagas abertas com 255 preenchidas e, em 2023, foram preenchidas 314 vagas de um total de 978. Ou seja, em ambos os anos foram colocados mais médicos do que agora.
Ministério da Saúde abre 18 vagas para médicos de família em Almada e Seixal