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Almada

Almada, temos que falar

Carlos Filipe Alves, gestor do Património Cultural e vice-coordenador da Iniciativa Liberal Almada.

Almada, estás numa encruzilhada: ou continuas como estás, presa a um passado retrógrado e estatista, ou olhas para o horizonte e escolhes o caminho da liberdade e da tolerância.

Todos nós, de uma forma ou de outra, já tivemos momentos na nossa vida em que puxamos a cadeira, sentamos à mesa e lançamos a frase: temos de falar! Chegou a hora de ter esta conversa com Almada.

Almada, tens mais de 2500 anos de História, um território com um potencial para desenvolvimento económico, turístico e social, e porque é que ainda estás amarrada ao passado recente?

Durante décadas foste um dos motores da economia portuguesa, acolheste de braços abertos pessoas das mais diversas proveniências e quadrantes, cresceste e deste trabalho a milhares de pessoas com um tecido industrial vibrante e poderoso convertendo-te em um dos concelhos mais populosos do país. E agora? Olha para ti. O que foram os teus últimos 50 anos?

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Deixaste-te levar por narrativas estatistas e coletivistas sob a promessa de um sol que brilhará para todos nós e falsas promessas de Liberdade. Encaraste o futuro de punho cerrado contra a inovação e a competitividade, o que te deixou irremediavelmente na última carruagem do comboio do desenvolvimento. Olha para o outro lado do rio. Que exemplos vês?

No entanto, quando decidiste abrir o punho cerrado, depressa agarraste numa rosa cujos espinhos ainda te ferem a mão, impedindo-te, uma vez mais, de agarrar o desenvolvimento, a liberdade, a competitividade, a inovação. Hoje, estás a lutar contra um atraso estrutural que te impede de alcançar elevados índices de competitividade. Não consegues atrair investimento estrangeiro, não consegues transformar a tua extensa costa atlântica numa das mais belas zonas turísticas da Europa, não consegues desburocratizar um simples licenciamento urbanístico, tão importante para combater a escassez de habitação. Olha para a tuas escolas, que educação queres oferecer às tuas crianças? Que saúde queres oferecer às tuas crianças e idosos se não tens infraestruturas e meios capazes de os ajudar? Como é que pretendes reduzir a fila na Ponte 25 de Abril?

Sabes, tens a possibilidade de mudar. Tens a possibilidade de abrir definitivamente a tua mão, sarar as tuas feridas e agarrar de uma vez por todas a liberdade. Imagina o que seria dares aos teus cidadãos a liberdade para escolherem a escola adequada para os seus filhos, imagina o que seria dares a liberdade para escolherem o serviço de saúde mais eficaz. Imagina o que seria, não terem que esperar três ou mais anos por burocracias excessivas para construir uma casa. Imagina o que seria chegarem a Cacilhas ou Trafaria e haver duas ou três concessões de transportes fluviais. Imagina o que seria não terem que ir todos os dias para a outra margem, porque conseguias oferecer empregos competitivos. Imagina o que seria poder circular de metro por todo o concelho. Imagina no que te podes transformar!

Neste momento, estás numa encruzilhada: ou continuas como estás, presa a um passado retrógrado e estatista que pouco ou nada irá resolver as nossas vidas, ou olhas para o horizonte e escolhes o caminho da liberdade e da tolerância onde os indivíduos que te habitam podem encontrar o seu próprio caminho, para a sua realização pessoal em virtude do seu talento e do seu esforço.

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Faz esse esforço para mudar. Nós estaremos aqui para te ajudar!

  

3 Comentários

  1. O texto acima, mostra-nos que é possível mudar mentalidades. Quando as pessoas que se encontram em posição de liderança conseguem motivar as massas, com ideias e entusiasmo. É continuar com crença e assertividade. Parabéns

  2. Ainda bem!👏🏻
    Que bom terem gente como o Carlos!👏🏻
    Espero que agora haja mudanças!
    Até nem são necessários, por vezes, muitos gastos!!!

    Só ouvir e ver onde há boas ideias exequíveis!

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