38ª edição do festival de teatro decorre de 2 a 25 de Julho com uma forte aposta na programação internacional.
No ano em que se assinalam os 50 anos da Companhia de Teatro de Almada (CTA), o festival de teatro está de regresso com 21 produções divididas em sete salas localizadas em Almada e Lisboa.
Na 38ª edição do certame, o grande destaque vai para a apresentação de “Maria Calas – Letras e memórias”, protagonizado pela atriz Mónica Bellucci, que ocorre nos dias 10 e 11 de Julho, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa.
Entre a programação nacional distinguem-se ‘Hipólito’, ‘Lorenzaccio’, ‘Corpo Suspenso’, ‘Um Gajo Nunca Mais é a Mesma Coisa’ e ‘Fake’. No que diz respeito às propostas internacionais, de assinalar ainda as produções ‘Miguel de Molina’, de Espanha, ‘História da Violência’, da Eslovénia, ou ‘Molly Bloom’, da Bélgica. Ivo van Hove, Josef Nadj, Jan Lauwers, Viviane De Muynck, François Chattot e Chico Diaz são alguns dos criadores e intérpretes em destaque.
Num ano em que várias criações se debruçam sobre o continente africano e a problemática do pós-colonialismo, o Festival de Almada inclui seis textos de autores portugueses e quatro estreias.
A informação foi avançada pelo diretor artístico da CTA, Rodrigo Francisco, e pela presidente da Câmara Municipal de Almada, numa cerimónia realizada na sexta-feira no Teatro Municipal Joaquim Benite. Na ocasião, Inês de Medeiros, classificou o Festival de “evento maior da nossa cultura”.
Para além dos espetáculos, o Festival inclui ainda um conjunto de 14 conversas com os criadores, um ciclo de Encontros da Cerca, dedicados aos 50 anos da CTA, e uma exposição de José Manuel Castanheira sobre a CTA.
Para além do Teatro Municipal Joaquim Benite, também as salas do Fórum Romeu Correia, da Incrível Almadense, da Academia Almadense, do Teatro-Estúdio António Assunção, em Almada, recebem espectáculos. Em Lisboa, para além do CCB, também o Teatro Nacional D. Maria II estará incluído. A programação completa pode ser consultada aqui.
O orçamento do festival ronda os “626 mil euros”, num “financiamento praticamente tripartido entre o Ministério da Cultura, a Câmara Municipal de Almada e a própria CTA, indicou Rodrigo Francisco à agência Lusa.
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