Grupo de utilizadores de bicicleta pretende chamar a atenção para a falta de ciclovias, passeios e transportes públicos nos acessos às praias da Costa de Caparica.
Uma das vias de acesso à praia da Mata, na Costa de Caparica, conta agora com as marcas rodoviárias de uma faixa partilhada. Na estrada vê-se o desenho de uma bicicleta e a sinalização dos 30 km/h como velocidade máxima. A marcação foi feita por um grupo de ativistas que, com esta intervenção, pretende denunciar os “acessos medievais” que permanecem naquela que é a maior extensão de praias contínua de toda a área metropolitana de Lisboa.
“Não existe passeio para peões, não existe acalmia de tráfego para a partilha de estrada por todo o tipo de veículos, não existe transporte público decente nem ciclovias estruturadas”, disse ao ALMADENSE um membro do grupo de “cicloativistas” responsável pela intervenção na Caparica, que pediu o anonimato.
Utilizador habitual da bicicleta como meio de transporte, o grupo lamenta constatar que nos acessos às praias da Caparica, no concelho de Almada, “apenas existe alcatrão para os veículos automóveis conseguirem chegar a todas as praias”, algo que “não é justo nem sustentável”, argumentam.
Com esta intervenção, os ativistas pretendem chamar a atenção da Câmara Municipal de Almada para que a entidade possa “repensar as suas intervenções no espaço público”, alertando para a urgência de um “plano concreto mobilidade suave”, especialmente importante no âmbito da “resposta à pandemia”. Com o início da época balnear, importa por isso “evitar aquilo a que se assiste paulatinamente todos os anos: um tráfego rodoviário esmagador” nos acessos às praias, argumentam.
https://almadense.sapo.pt/mobilidade/ciclovias-nos-passeios-projetadas-em-almada-nao-promovem-a-mobilidade-suave/
O que eu observo diariamente é a ausência de tráfico de bicicletas nas vias que foram construídas desde a Nova Praia até à Trafaria. Gastar milhões para meia dúzia de bicicletas é um absurdo. Além disso, em cima do paredão, são por vezes imensas as bicicletas circulando a grande velocidade em claro perigo para os que andam a pé. Aquelas marcações até estão bem feitas, mas não respeitam. Ao lado, lá está vazia a ciclovia feita no âmbito da Polis. Os amigos das bicis, que reclamam de tudo, fazem lembrar os amigos dos cães que não respeitam a sinalética no Jardim Urbano e que assistem impávidos e serenos ao defecar e urinar na relva, onde depois de irem embora, brincam as crianças. A fiscalização no parque não existe e um senhor que está sentado num local bem longe de onde brincam os cães e seus donos diz que não pode dizer nada porque é logo ofendido! OH Dona INÊS é a sua VEZ! Ponha fiscais para que haja respeito….