O concelho de Almada aproxima-se da fasquia dos 1000 casos por cada 100 mil habitantes, situando-se agora no patamar de risco de contágio “extremamente elevado”.
A taxa de incidência de covid-19 no concelho de Almada subiu de 589 para 983 por cada 100 mil habitantes. Desta forma, Almada sobe para o nível de risco de contágio considerado “extremamente elevado”, revela o boletim epidemiológico divulgado esta segunda-feira pela Direção-Geral de Saúde (DGS).
Os dados dizem respeito às duas semanas anteriores a 12 de janeiro e refletem o forte aumento nos contágios que se verificou a partir de 6 de janeiro, dia em que Portugal superou pela primeira vez os 10.000 casos positivos de covid-19 diários.
Almada acompanha, assim, a tendência que se verifica em toda a Área Metropolitana de Lisboa (AML), onde grande parte dos concelhos subiram para o patamar máximo de incidência de covid.
Com 1597 casos por cada 100 mil habitantes, Setúbal é agora com situação mais crítica da região da grande Lisboa. Seguem-se Palmela com 1296, Alcochete com 1228 e Mafra com 1113, enquanto que Moita, Lisboa, Loures e Odivelas superam os 1000 casos de covid-19 por cada 100 mil residentes.
A subida generalizada dos casos confirmados de covid-19 tem levado a um aumento da pressão junto dos hospitais, com o Hospital Garcia de Orta a atingir este fim-de-semana um novo pico no número de internamentos. Em Lisboa estão prestes a abrir dois hospitais de campanha para receber doentes procedentes de unidades em rutura.
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