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Sismo de magnitude 4,7 com epicentro ao largo de Almada

Um sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter foi sentido com grande intensidade esta segunda-feira na região da Grande Lisboa, incluindo Almada.

 

Um sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter foi registado nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, na região de Lisboa e Setúbal, confirmou o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (EMSC) e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O tremor ocorreu às 13h24, tendo origem ao largo da praia da Fonte da Telha, em Almada.

De acordo com comunicado divulgado pelo IPMA, o sismo foi detetado pela rede sísmica nacional, tendo epicentro a 14 quilómetros a oeste-sudoeste do Seixal, a uma profundidade de sete quilómetros. Segundo a Autoridade Nacional da Proteção Civil, não há registo de danos pessoais ou materiais.

O IPMA informa ainda que o sismo “foi sentido com intensidade máxima V (escala de Mercalli modificada) no concelho de Almada e Sesimbra”.

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Este é o segundo sismo a atingir a região de Lisboa em poucos meses. Em agosto de 2024, um sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter foi especialmente sentido na região de Setúbal, incluindo Almada. Na altura, o terramoto ocorreu durante a madrugada, com epicentro a 70 quilómetros a Oeste de Sesimbra.

“Ainda estou com a adrenalina cá dentro”. Almadenses relatam “susto enorme” com o abalo sísmico

Proteção Civil de Almada realça importância da preparação

António Godinho, diretor do departamento de Proteção Civil de Almada, alertou para a necessidade de preparação da população na Área Metropolitana de Lisboa (AML). Em declarações à RTP, sublinhou que “Almada e toda a AML estão sujeitas a risco sísmico”, motivo pelo qual as populações devem adotar medidas preventivas antes, durante e depois de um evento sísmico.

Antes de um terramoto, os residentes são aconselhados a preparar as suas casas, garantindo mantimentos para as primeiras 48 a 72 horas e a estabelecer um plano de emergência familiar. “É normal que não existam comunicações no momento do sismo e nos momentos posteriores”, alertou.

Durante o abalo, Godinho recomenda seguir três passos essenciais para a segurança: “baixarmo-nos, proteger a cabeça e aguardar que o sismo passe”. Após o sismo, é fundamental seguir as indicações das autoridades.

O diretor da Proteção Civil de Almada alertou ainda para o risco de tsunamis em caso de sismos no mar. “Se estiverem na praia e sentirem um sismo forte, devem sair da zona costeira e da zona ribeirinha e dirigir-se para zonas mais altas porque pode existir um tsunami”, concluiu.

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Magnitude e intensidade do sismo atualizada a 20/02/2024, às 14h30, com informação disponibilizada na nota do IPMA de 19 de fevereiro.

Dois sismos sentidos em Almada em seis meses. Qual a relação?

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