O Festival de teatro de Almada, um dos mais importantes a nível nacional, regressa aos palcos entre 3 e 26 de Julho. Este ano o evento contará com regras especiais devido à pandemia de covid-19.
Julho volta a ser sinónimo de teatro em Almada. Apesar do cenário pandémico, o Festival de teatro está de regresso, desta vez com uma edição mais vocacionada para as criações nacionais. O objetivo é favorecer o reencontro entre “os criadores portugueses e o seu público”, indica a Companhia de Teatro de Almada (CTA), em comunicado.
Assim, do total de 17 espetáculos programados, 14 serão portugueses, sendo que haverá ainda espaço para três criações estrangeiras, “respeitando assim a vocação internacional do Festival”, indica a CTA.
Na sua 37ª edição, o certame deste ano vai dividir-se em seis espaços em Almada: as duas salas do Teatro Municipal Joaquim Benite, Fórum Municipal Romeu Correia, Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, Academia Almadense e Teatro-Estúdio António Assunção. A única extensão irá acontecer no pequeno auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Tendo em conta o cenário pandémico, também o Festival de Almada, que terá lugar de 3 a 26 de Julho, estará sujeito a normas especiais, destinadas a garantir a segurança de todos os participantes e conter a propagação de covid-19.
Neste sentido, foram cancelados todos os espetáculos ao ar livre e a lotação das salas foi reduzida para metade, de forma a assegurar o distanciamento físico recomendado pela Direção Geral de Saúde. Para compensar a redução no número de espetadores, aumentou o número de sessões, “de forma a garantir que o maior número de pessoas tenha a oportunidade de assistir”, acrescenta a CTA.
“Castro”, pelo Teatro Nacional de S. João, é um dos espetáculos já confirmados, sendo que Madalena Vitorino irá dirigir “O Sentido dos Mestres”, uma formação destinada a estudantes e profissionais das artes do espectáculo.
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