Segunda-feira, Dezembro 11, 2023
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Habitação: Valores de compra e venda desaceleram em Almada

De acordo com os dados do INE, o preço por metro quadrado alcançou um novo máximo em Almada, situando-se agora nos 2277 euros.

 

Comprar casa em Almada no segundo trimestre de 2023 custou em média mais 4,9% do que no mesmo período do ano passado. Embora ainda em sentido ascendente, a variação mostra uma desaceleração na subida dos preços de compra e venda no concelho, depois de vários aumentos homólogos na casa dos dois dígitos.

Apesar do abrandamento, o preço por metro quadrado alcançou um novo máximo em Almada, situando-se agora nos 2277 euros, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística consultados pelo ALMADENSE. Uma casa de 100 metros quadrados apresenta, assim, o valor mediano de 227.000 euros.

Desta forma, o concelho continua a ser um dos dez municípios acima dos 100 mil habitantes mais caros do país. De resto, comparando com os valores praticados há seis anos, o preço mais do que duplicou, tendo passado de 1100 euros por metro quadrado em 2017 para 2277 euros, em 2023.

Com valores 648 euros acima da mediana nacional, Almada é agora o nono município mais caro do país, depois de Lisboa, Cascais, Oeiras, Porto, Odivelas, Loures, Funchal e Matosinhos. Ainda assim, mantém-se com valores acima da Amadora ou Sintra.

Destaca-se, ainda, que os compradores com domicílio fiscal estrangeiro pagam mais 19% pelas casas (2690 euros por metro quadrado) do que os compradores nacionais (2254 euros por metro quadrado). Na Área Metropolitana de Lisboa, a discrepância é ainda maior, uma vez que o preço mediano das transações efetuadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro superou em 91% o preço das transações por compradores com domicílio fiscal em território nacional.

Também os valores do arrendamento continuam a subir em Almada, tendo aumentado 40% nos últimos três anos, com as rendas a atingirem um novo máximo de 11 euros por metro quadrado no segundo trimestre de 2023. A renda em Almada supera, assim, em quase 50% a mediana nacional.

 

Foto: Bruno Marreiros

 

Rendas em Almada subiram 40% em três anos

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