Um dos objetivos centrais passa pela integração das 39 auxiliares de ação educativa dos Jardins de Infância da Rede Pública de Almada em risco de serem despedidas pela Câmara Municipal.
Os trabalhadores da Câmara Municipal de Almada CMA estão convocados para uma manifestação amanhã, dia 17 de Março, que terá início a partir das 10h na Praça da Portela (Laranjeiro), rumo ao Chalé Ribeiro Teles, junto ao jardim da Cova da Piedade, onde está instalado o gabinete da presidente da CMA, Inês de Medeiros.
Convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), a manifestação tem como objetivo central reivindicar a integração de 39 auxiliares de ação educativa dos Jardins de Infância da Rede Pública de Almada, que estão, de acordo com o STAL, em risco de serem “despedidas pelo Executivo da Câmara Municipal”.
Ainda recentemente, no passado dia 24 de fevereiro, as trabalhadoras dos jardins de infância protagonizaram um protesto junto do Chalé da Cova da Piedade, contestando o despedimento por fim do contrato a termo às trabalhadoras que “prestam funções de carácter permanente”, indica fonte sindical.
Dirigida aos trabalhadores da Câmara Municipal, dos SMAS de Almada, da WEMOB e das Juntas de Freguesia, a convocatória desta quinta-feira reivindica também a “aplicação do suplemento de penosidade e insalubridade com a maior abrangência no quadro da lei, pelo nível elevado e em todos os dias trabalhados”. Exige ainda o início de um processo de “diálogo sério” dos Executivos da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia com o STAL sobre o processo de transferência de competências em curso, adiantando que “até hoje não houve qualquer passo no envolvimento do STAL em relação ao posicionamento de qualquer das autarquias em causa”.
Igualmente em causa está a melhoria das “condições de trabalho”, tanto ao nível das infraestruturas como dos meios tecnológicos, o “reforço de pessoal numa perspetiva de diminuição da sobrecarga” e, finalmente, o “fim do clima de intimidação, desorganização e desorientação nos serviços da Câmara Municipal de Almada”, acusa o sindicato.
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