Equipamento vai incluir serviços como a Autoridade Tributária, Segurança Social, Instituto de Registos e Notariado ou Espaço Cidadão.
A nova Loja do Cidadão de Almada, que vai nascer na zona do Caramujo/Romeira, vai custar um total de 7,1 milhões de euros, dos quais 1,2 milhões de euros serão financiados através de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O concurso público com vista à reabilitação do edifício municipal foi aprovado na reunião de Câmara realizada esta segunda-feira, dia 16 de dezembro, contando com sete votos a favor (PS, PSD e Bloco de Esquerda) e quatro abstenções (CDU).
Depois do concurso inicial ter ficado deserto, foi feita uma revisão orçamental que resultou no novo valor. “Grande parte do valor de custo da obra diz respeito à parte estrutural do edifício e também aos novos requisitos, nomeadamente de construção anti-sísmica, uma vez que falamos de uma zona do território em que grande parte dos edifícios está assente em cima de água”, justificou o vereador Filipe Pacheco.
Ainda assim, a autarquia considera o investimento estratégico numa área importante da cidade. “Entendemos que faz sentido ter aqui este equipamento âncora”, acrescentou o autarca, sublinhando a necessidade de revitalização da zona da Romeira e a importância de devolver dinamismo àquela área da Cova da Piedade.
Já a presidente da Câmara, Inês de Medeiros, alertou para os desafios financeiros enfrentados pelo município devido à escalada dos custos na construção. “Os custos da construção estão a atingir valores obscenos”, afirmou, explicando que a reabilitação tem custos superiores a uma obra nova. “Por ser naquela zona, estamos a falar de reabilitação, que neste momento tem custos superiores à construção nova. Ainda assim, acreditamos que este projeto vai trazer à Romeira uma grande dinamização e ajudar à requalificação daquela área.”
O equipamento, que vai ocupar cerca de 1.460 metros quadrados, prevê a instalação de 50 postos de atendimento, que incluem serviços da Autoridade Tributária e Aduaneira, Segurança Social, Instituto de Registos e Notariado, Espaço Cidadão, bem como Atendimento Geral da Câmara Municipal de Almada e SMAS. O novo edifício permitirá a deslocalização dos atuais serviços, muitos deles atualmente em instalações com limitações significativas. “Sabemos como é o acesso ao edifício da Autoridade Tributária e ao IRN, com todos os condicionantes que têm ao nível da mobilidade reduzida. Achamos que este projeto vai trazer melhorias significativas”, sublinhou Filipe Pacheco.
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Para construção de habitação não há…
Agora é tudo aos milhões! É preciso muito dinheiro para todas estas benesses para o povo o que infelizmente impossibilita que haja mais benefícios necessários em sociedade. Estas coisas são prioritárias. Agradeço a iniciativa como cidadã.