Edição deste ano do concurso estudantil da NOVA FCT distinguiu ainda um projeto de desenvolvimento de embalagens com recurso a cogumelos e uma iniciativa de produção caseira de bactérias vivas.
O projeto “Steadylife”, uma aplicação de inteligência artificial (AI) para o diagnóstico precoce da doença de Parkinson, foi o vencedor da 13.ª edição do Programa de Empreendedorismo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa (NOVA FCT).
A competição, destinada à participação do corpo estudantil, contou este ano com mais de 800 alunos, que apresentaram 12 projetos a um painel de jurados de empresas do setor tecnológico e empresarial.
Com uma taxa de eficácia de 90%, o protótipo de despiste da doença de Parkinson permite identificar sinais da doença através de um telemóvel com acesso à internet, sem necessidade de equipamentos adicionais. A equipa vencedora arrecadou um prémio de 1000 euros, a que se somam 500 euros do “Build The Future Award” da NTT DATA.
Entre as soluções inovadoras distinguidas, o segundo lugar foi atribuído ao “MushItPack”, uma alternativa sustentável às embalagens tradicionais, utilizando micélio de cogumelo como matéria-prima. O projeto recebeu 500 euros e ainda outros 500 do “InnoRetail Award” da Jerónimo Martins.
A fechar o pódio ficou o “MicroGoodies”, uma ideia que aposta na produção caseira de bactérias vivas para equilibrar a microbiota intestinal e promover a saúde mental. A equipa conquistou um prémio de 250 euros.
A edição deste ano estreou ainda o Prémio IMPACTO, no valor de 750 euros, que distinguiu “Kaabricks”, um projeto de desenvolvimento de materiais de construção sustentáveis a partir de resíduos têxteis e minerais.
Ao longo do último mês, o Programa de Empreendedorismo com várias palestras, aulas práticas e sessões de mentoria promovidas pela universidade, na qual participaram vários empresários líderes do setor da inovação em Portugal.
A iniciativa insere-se no Perfil Curricular da NOVA FCT, iniciativa criada em 2012 e pensada para promover o empreendorismo e a inovação, bem como a aplicação prática de conhecimentos esoft skills num contexto de integração futura no mercado de trabalho.