A marca portuguesa materializou peças de mobiliário desenhadas pelo arquiteto japonês Kengo Kuma para o Pavilhão de Portugal na Expo Mundial de Osaka, no Japão, que se realiza de 13 de abril a 13 de outubro de 2025.
A Antarte integrou um projeto com Kengo Kuma, o reconhecido arquiteto japonês que desenhou o Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka. Além disso, todo o interior e o mobiliário têm também a assinatura do design de Kengo Kuma: dos sofás ao VIP lounge, passando pelo restaurante e a sala multiusos.
A marca portuguesa materializou mais de 40 peças de mobiliário como bancos, bancos altos e mesas para o restaurante e cafetaria, bem como sofás e a mesa onde será colocado o Livro de Honra, no VIP lounge, selecionando materiais e técnicas de produção que respeitam o saber ancestral da marcenaria portuguesa.
Destaque ainda para a mesa para colocar o livro de honra do Pavilhão de Portugal. Trata-se de uma escultura composta por 177 peças de madeira de freixo nacional, com diferentes diâmetros e comprimentos, todas elas torneadas manualmente ao longo de mais de 200 horas de trabalho artesanal. O peso da mesa é de aproximadamente 100 quilos. Para os tampos das mesas para o restaurante e cafetaria, a Antarte selecionou folha de madeira de freixo nacional, igualmente utilizada na estrutura dos sofás. Para o revestimento destas peças, o tecido selecionado foi algodão impermeabilizado. Os bancos para o restaurante e a área de cafetaria são em aglomerado de cortiça nacional, torneado manualmente. Os protótipos das peças já estão expostos no Antarte Center, junto à entrada do Antarte Museum.

Este é mais um dos projetos de dimensão mundial que envolve a marca Antarte, após a cadeira de descanso do Papa Bento XVI, o cadeirão do Papa Francisco ou a instalação de arte Siza Vieira by Antarte para o Pavilhão do Vaticano na Bienal de Veneza de 2023.
O projeto foi apresentado oficialmente no dia 16 de janeiro no Oceanário de Lisboa com a presença do primeiro ministro de Portugal, Luís Montenegro. As conversações com o gabinete de arquitetura de Kengo Kuma tiveram início em setembro de 2024, tendo o acordo sido fechado em outubro do mesmo ano. A arquitetura do edifício do Pavilhão de Portugal inspirou-se no tema “The Ocean | Blue Dialogue” e na sustentabilidade. A coordenação ficou a cargo da arquiteta portuguesa Rita Topa, sendo que a AICEP teve um papel importante na mediação.
Para Mário Rocha, fundador e CEO da Antarte, “é um privilégio participar num projeto como o Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka, uma verdadeira montra planetária do estado da arte do know-how de Portugal. Depois de trabalhar com os Pritzkers Siza Vieira e Souto Moura, a oportunidade de colaborar com Kengo Kuma, um dos maiores vultos da arquitetura mundial e que é também uma referência no uso de materiais sustentáveis e respeito pelo saber e cultura locais em cada obra que assina, reafirma a Antarte como a marca nacional com credenciais para representar o saber ancestral e prestígio da marcenaria portuguesa”.