Serviços hospitalares estarão encerrados até ao domingo de Páscoa. Na segunda-feira, dia 21, reabrem segundo um “novo modelo/projeto piloto”.
As urgências hospitalares de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital Garcia de Orta, em Almada, vão estar encerradas durante o fim-de-semana de Páscoa. De acordo com o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o serviço hospitalar estará condicionado já a partir desta sexta-feira, dia 18 de abril, com a interrupção a prolongar-se durante toda a quadra, até à manhã de dia 21.
No mesmo site é ainda referido que, aquando da reabertura do serviço, na segunda-feira, este funcionará ao abrigo de um “novo modelo/projeto piloto”, pelo menos até ao dia 23 de abril.
Os serviços de Obstetrícia e Ginecologia são, de resto, os únicos a ser afetados durante a Páscoa na unidade hospitalar de Almada. De acordo com o SNS, prevê-se que tanto o serviço de Urgência Pediátrica como o de Urgência Geral funcionem sem constrangimentos.
O Garcia de Orta é uma das várias unidades de saúde a funcionar “a meio gás” nos próximos dias. Na zona da Grande Lisboa, o Hospital Amadora-Sintra também estará fechado na sexta-feira de Páscoa, retomando o funcionamento durante o fim-de-semana sob o já referido modelo piloto. As unidades hospitalares de Vila Franca de Xira e do Barreiro, Setúbal, Santarém, e o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, também serão afetadas.
Ao todo, serão dez os pontos da rede pública encerrados ao público nos próximos dias. Perante a apreensão da população, o diretor-geral do SNS veio a público garantir que “ninguém deixará de ser atendido” durante a Páscoa, acrescentando que a rede irá responder “a todas as necessidades”.
“Esta dificuldade existe, é conhecida e histórica, vem de há muitos anos atrás e agravou-se sobretudo nos últimos três anos”, referiu Álvaro Almeida acerca dos constrangimentos na área de Lisboa e Vale do Tejo, em declarações à agência Lusa. Reconhecendo que “há falta de recursos humanos” médicos na região, o novo diretor-executivo do SNS (no cargo desde janeiro) sublinhou, contudo que “se está a trabalhar para melhorar progressivamente”, afirmando que o período atual “foi melhor do que o ano passado e o ano passado foi melhor que há dois anos”.
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