Proposta da administração foi considerada insuficiente pelos trabalhadores da TST, que mantêm a greve de 24 horas a 28 de maio e agendam duas novas greves, a 5 e 25 de junho.
Esta terça-feira, 28 de maio, voltam as perturbações nos transportes da área 3 da Carris Metropolitana, que inclui os municípios de Almada, Seixal e Sesimbra.
“Está agendada uma greve dos Trabalhadores da TST para o dia 28 de maio de 2024, das 03h00 do dia 28 às 03h00 do dia 29, sendo possível que, neste período, possam ocorrer constrangimentos nos serviços operados pela Carris Metropolitana”, indica a TST no seu site oficial.
Depois da paralisação de 9 de maio, os trabalhadores da Transportes Sul do Tejo (TST) continuam a lutar por salários mais altos, apelando ao “retomar das negociações, com total abertura para encontrar soluções que respondam às aspirações de quem trabalha na empresa”, como pode ler-se na página da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
Em declarações à agência Lusa, a dirigente da federação Sara Gligó explica que a empresa apresentou algumas alterações à proposta inicial, deixando cair por exemplo a obrigatoriedade de o subsídio de refeição ser pago em cartão, uma das reivindicações dos trabalhadores, aumentando o valor para 7,30 euros a partir de 1 de junho.
A TST admite ainda nivelar os salários com os ordenados praticados nos restantes municípios de Setúbal, concessionados à empresa Alsa Todi, e aplicar 5,89% de aumento em 2024, com um mínimo de aumento de 60 euros.
No entanto, as medidas propostas não chegam aos 80 euros de aumento e aos 9,60 euros de subsídio de refeição reivindicados pelos trabalhadores, que decidem assim manter a greve de 28 de maio e agendar duas novas paralisações, a 5 e 25 de junho.
Estas três novas datas vem juntar-se à suspensão de 9 de maio, em que a “adesão esmagadora” levou a que fossem “pouquíssimos os autocarros da TST que circularam”, pode ler-se na página da Fectrans.
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