Segunda-feira, Maio 20, 2024
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Público do Festival de Almada escolhe “Jogging” como espetáculo de honra

Na última noite de Festival em 2023, o público votou no espetáculo que quer voltar a ver na próxima edição. O vencedor foi “Jogging”, da libanesa Hanane Hajj Ali.

 

Foi antes do último espetáculo do 40. º Festival de Almada, que o público pôde votar no seu espetáculo favorito: um momento presente em todas as edições e que já se tornou marca do Festival. Este ano, a escolha do público recaiu sobre “Jogging”, de Hanane Hajj Ali, que regressará, em 2024, como espetáculo de honra.

“Eins Zwei Drei”, de Martin Zimmermann, e “¡Que salga Aristófanes!”, de Ramon Fontserè, ocuparam o segundo e terceiro lugar, respetivamente.  

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De acordo com Hanane Hajj Ali, atriz, ativista e pedagoga libanesa, há duas atividades que a ajudam a lidar com os problemas da vida: o teatro e o jogging. Pugnando pela liberdade de expressão no seu país de origem, o Líbano, Hanane levou o “Jogging” a vários festivais de teatro, chegando, em 2022, à programação do conceituado Festival d’Avignon. 

Em Almada, o monólogo libanês estreou-se a 7 de julho, com forte adesão do público. Esta metáfora da vida de Hanane e de várias outras mulheres explora temas como política e religião, silenciados no seu país de origem. Aí, a criadora foi proibida de vender bilhetes e, por isso, exibiu o espetáculo de forma gratuita, pedindo aos espectadores que adquirissem o livro da peça.

Correndo para “prevenir o stress, a depressão e a osteoporose” por entre o quotidiano da guerra e dos preconceitos que assolam as mulheres árabes, a contadora de histórias voltará a Almada em julho do próximo ano. 

 

Mariana Duarte vence Grande Prémio Carlos Porto

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Mariana Duarte, jornalista do Público, foi distinguida com o grande prémio de Jornalismo Carlos Porto, entregue pela presidente da Câmara Municipal de Almada (CMA), Inês de Medeiros, pela autoria da peça “O Circo Todo-o-Terreno dos Baro d’evel (Com um Cavalo Branco no Elenco)”. Durante a entrega do prémio, que decorreu esta terça-feira, 18 de julho, a autora frisou a importância do estímulo que este prémio proporciona ao jornalismo cultural, que se encontra – como as artes – em estado de crise.

Na categoria de imprensa especializada, o vencedor foi Ruy Filho, crítico de teatro e editor da plataforma “Antro Positivo” que homenageou, no seu discurso de agradecimento, o ator e dramaturgo brasileiro Zé Celso.

Já na imprensa generalista, o galardão foi entregue a João Carneiro, pelas peças “Relações de Vizinhança” e “Figuras na Paisagem”, publicadas no jornal Expresso. Em 2024, na próxima edição do Festival, serão premiados os textos referentes ao presente ano.

O Prémio Internacional de Jornalismo Carlos Porto é atribuído pela CMA e visa galardoar, anualmente, jornalistas que se destaquem na cobertura do Festival de Almada, tendo como intuito homenagear o repórter, dramaturgo e crítico de teatro do mesmo nome. Divide-se em três categorias: grande prémio, imprensa especializada e imprensa generalista.

 

Fotos: Bruno Marreiros

 

Festival internacional “Danças do Mundo” regressa a Almada

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