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Festival Jazz Manouche está de regresso a Almada

De 18 a 21 de maio, o Cine Incrível vai receber uma vez mais um festival dedicado ao jazz manouche, arte de origem cigana que junta emoção aos ritmos do swing.

 

O Festival de Jazz Manouche regressa este ano a Almada, depois do sucesso da primeira edição em 2022. O Cine Incrível, em Almada Velha, vai ser casa, entre os dias 18 e 21 de maio, de cinco concertos de jazz e swing, para além de uma aula de dança gratuita.

Este género musical surge nos anos 30, o que o torna “tão antigo como o swing norte-americano”, conta Gonçalo Mendonça, um dos responsáveis pelo festival, ao ALMADENSE. Quem o traz à vida é Django Reinhardt, de etnia cigana manouche e “grande pioneiro do género”. É Django que, juntamente com o Quinteto do Hot Clube de França, apropria o swing americano e o transforma nesta arte, que o responsável caracteriza como “uma forma de jazz enérgica, dançante e contagiante, infelizmente ainda pouco conhecida em Portugal”.

Em Almada, o ciclo arranca, no dia 18, com o grupo Miss Manouche. O ritmo swing dos anos 20/30 e a paixão fogosa do jazz cigano são o cartão de visita deste quarteto, “a banda com mais tempo de actividade a tocar Jazz Manouche em Portugal”, destaca Gonçalo Mendonça.

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No dia 19, às 21h, sobe ao palco o duo de guitarras Mano a Mano, de André e Bruno Santos. Os irmãos trazem a Almada o swing norte-americano, diversificando, assim, a oferta do festival. São, como indica o responsável,  dois dos guitarristas mais ativos do panorama nacional, colaborando com artistas tão conceituados como Salvador Sobral ou Rita Redshoes.

Uma hora depois, às 22h, segue-se a atuação de Charles “Tchavolo” Schmitt, “o grande e lendário nome do Jazz Manouche Internacional, referência maior da sua geração” –de etnia manouche–, que levará o público até à Paris dos anos 50, percorrendo a história desta vertente do jazz. 

No dia 20, às 21h, será a vez de Daniel John Martin, um dos mais talentosos e requisitados violinistas da sua geração, e Romane, uma referência incontornável e um sábio conhecedor do jazz francês, “dois músicos excepcionais da geração de Tchavolo Schmitt”. 

O festival termina no dia 21, dia de matiné, frente ao Cine Incrível almadense. A entrada será livre, com uma aula aberta de dança a decorrer às 16h e com a atuação de Estação Manouche e dos notáveis dançarinos da Escola de Dança Blues & Swing Lisboa, às 17h. Gonçalo Mendonça sugere a todos: “é aproveitar a dança e o embalo para assistir ao concerto dos Manouche Station, que tocarão o repertório de Django Reinhardt e acompanharão a dança dos Blues & Swing”. 

O jazz manouche, género ao qual “ninguém fica indiferente”, tem vindo a estabelecer-se em vários continentes, nomeadamente na Europa Central, com incidência em França, e nas Américas do Norte e do Sul, bem como em alguns países na Ásia. Em Portugal, a história desta forma artística ainda é recente, o que não impede o crescente número de músicos e entusiastas.

O festival tem o apoio da Câmara Municipal de Almada e da União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas. O passe geral tem o valor de 30 euros e proporciona o acesso a todas as atividades dos quatro dias do festival, enquanto o passe diário tem o valor de 15 euros. Os bilhetes já estão à venda, e podem ser adquiridos aqui.

 

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