anuncio-farmacia-sobreda
27 C
Almada
anuncio-farmacia-sobreda

Tradição: Festa da Maia regressa à Cova da Piedade

A Cova da Piedade vai receber este domingo, dia 1 de maio, uma comemoração que teve origem no Algarve, mas foi trazida para Almada em meados do século XIX.

 

A tradição da primavera está de regresso a Almada. O Largo 5 de Outubro, na Cova da Piedade, vai receber este domingo, dia 1 de maio, mais uma edição da Festa da Maia, organizada pela União das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas. O festejo marca o início da época da primavera e chegou a Almada através das famílias algarvias que criaram as “Vilas” operárias no século XIX.

A programação começa às 9h30, com uma atuação da banda da SFUAP e termina às 12h15, com o regresso da boneca “Maia” à Romeira. Além disso, vão decorrer outras atividades como pinturas faciais, distribuição de pipocas e ainda uma “Hora do Conto”, dinamizada pelo projeto Bandlivros.

 

- PUBLICIDADE -
Uma tradição com história

Na origem mais longínqua da Festa da Maia estará “o culto à deusa Maia Maiestas, que na mitologia romana representava a fecundidade e a primavera. A designação do mês “maio” deriva do nome daquela deusa”, refere o Centro de Arqueologia de Almada, numa informação divulgada pela União de Freguesias.

Tal como acontece em várias regiões do país, a festividade tem grande importância histórica para Almada, estando diretamente relacionada com as migrações, resultado da industrialização que marcou o território de Almada e os séculos XIX e XX.

A localização da festa, na Romeira, também é relevante para a herança. Trata-se da área onde se instalaram duas das maiores unidades industrias no concelho de Almada. O nascimento e industrialização da zona atraiu a migração de várias zonas do país, como da população algarvia que trouxe a tradição consigo, relata ainda o Centro de Arqueologia de Almada.

A tradição foi alterada em 1992, numa iniciativa do Jardim Infantil da Romeira, com o propósito de enriquecer a mesma e torná-la própria, almadense. A alteração, realizada pela  primeira vez por Amélia Albuquerque,  passa por tornar a boneca “Maia” rica, em vez de camponesa. Simbolizando o enriquecimento da tradição algarvia agora em Almada.

 

https://almadense.sapo.pt/cidade/maria-dassis-almada-funcionava-como-um-somatorio-de-freguesias-e-nao-como-uma-uniao/

Somos uma voz local, livre e independente

O ALMADENSE não é detido por nenhuma empresa ou grupo de comunicação social. Escrevemos com total autonomia editorial, com critério e compromisso, sempre ao serviço da comunidade. Com o seu apoio, poderemos continuar a desenvolver o nosso trabalho.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

PUBLICIDADE
festa-vilas-charneca

Últimas

PUBLICIDADE
Mestrados-MREC

Mais Notícias

PUBLICIDADE

Artigos Relacionados

Costa da Caparica vence concurso de Marchas Populares de Almada

A Marcha da Costa da Caparica venceu o concurso de 2025 e arrecadou ainda...

De marinheiro a cientista: 10 propostas para as férias dos mais novos em Almada

Conheça os melhores campos de férias para os pequeninos do concelho, desde aqueles que...

Carris Metropolitana ultrapassou falta de motoristas em Almada

Operadora considera o desempenho "positivo", especialmente tendo em conta os "desafios estruturais com que...

A Voz aos Almadenses: “Foi você que pediu um túnel?”

EXIGE-SE uma ação coordenada para melhorar os movimentos pendulares Margem sul - Lisboa. Exigem-se...