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Tradição: Festa da Maia regressa à Cova da Piedade

A Cova da Piedade vai receber este domingo, dia 1 de maio, uma comemoração que teve origem no Algarve, mas foi trazida para Almada em meados do século XIX.

 

A tradição da primavera está de regresso a Almada. O Largo 5 de Outubro, na Cova da Piedade, vai receber este domingo, dia 1 de maio, mais uma edição da Festa da Maia, organizada pela União das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas. O festejo marca o início da época da primavera e chegou a Almada através das famílias algarvias que criaram as “Vilas” operárias no século XIX.

A programação começa às 9h30, com uma atuação da banda da SFUAP e termina às 12h15, com o regresso da boneca “Maia” à Romeira. Além disso, vão decorrer outras atividades como pinturas faciais, distribuição de pipocas e ainda uma “Hora do Conto”, dinamizada pelo projeto Bandlivros.

 

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Uma tradição com história

Na origem mais longínqua da Festa da Maia estará “o culto à deusa Maia Maiestas, que na mitologia romana representava a fecundidade e a primavera. A designação do mês “maio” deriva do nome daquela deusa”, refere o Centro de Arqueologia de Almada, numa informação divulgada pela União de Freguesias.

Tal como acontece em várias regiões do país, a festividade tem grande importância histórica para Almada, estando diretamente relacionada com as migrações, resultado da industrialização que marcou o território de Almada e os séculos XIX e XX.

A localização da festa, na Romeira, também é relevante para a herança. Trata-se da área onde se instalaram duas das maiores unidades industrias no concelho de Almada. O nascimento e industrialização da zona atraiu a migração de várias zonas do país, como da população algarvia que trouxe a tradição consigo, relata ainda o Centro de Arqueologia de Almada.

A tradição foi alterada em 1992, numa iniciativa do Jardim Infantil da Romeira, com o propósito de enriquecer a mesma e torná-la própria, almadense. A alteração, realizada pela  primeira vez por Amélia Albuquerque,  passa por tornar a boneca “Maia” rica, em vez de camponesa. Simbolizando o enriquecimento da tradição algarvia agora em Almada.

 

https://almadense.sapo.pt/cidade/maria-dassis-almada-funcionava-como-um-somatorio-de-freguesias-e-nao-como-uma-uniao/

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