Almada aprova orçamento de 128 milhões de euros para 2021
Município aprovou “o maior orçamento jamais apresentado”, destacou a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros.
A Câmara Municipal de Almada aprovou esta quarta-feira um orçamento municipal de 128 milhões de euros para o ano de 2021 com os votos contra da oposição.
Trata-se do “maior orçamento jamais apresentado”, afirmou a presidente da Câmara Municipal, Inês de Medeiros, durante a reunião de câmara em que apresentou o documento, destacando que este inclui um “aumento de 51% no investimento face a 2020 e de 65% no total do investimento dirigido às funções sociais do município”. Para a autarca, este é um “orçamento robusto e sólido, que permite a Almada encarar a retoma de 2021 com confiança”.
Sobre as projeções para o ano de 2021, “os números são mais animadores do que se previa há algum tempo atrás”, destacou Inês de Medeiros, avançando a previsão de receita é de 97 milhões de euros, dos quais 57 milhões dizem respeito a impostos diretos.
Apontando como eixos estratégicos para o próximo ano “a solidariedade, a inclusão e a habitação”, a autarca referiu como prioridade para 2021 “uma candidatura para a construção de mais de uma centena de fogos municipais” e a “reabilitação integral de 13 prédios” de habitação camarária. Na área da educação o destaque foi para o programa de remoção de amianto das escolas, enquanto que no âmbito do ambiente foi referida a “substituição de toda a iluminação pública por lâmpadas led”, cujo concurso estará prestes a ser lançado.
O documento contou com os votos favoráveis dos representantes do PS e PSD (que compõem a maioria camarária) e com os votos contra dos quatro vereadores da CDU e da representante do Bloco de Esquerda.
“Estamos longe de encontrar um programa coerente, robusto e concreto, à altura dos desafios que enfrentamos”, afirmou Joaquim Judas, vereador da CDU, para quem o documento apresentado inclui “orientações com as quais discordamos, prioridades que não acompanhamos”.
Já a vereadora do Bloco de Esquerda, justificou o voto contra o orçamento argumentando que no que diz respeito aos “problemas estruturais de Almada continuamos a não ver grandes alterações”.