No “coworking” do Quarteirão das Artes partilham-se ideias e criam-se histórias

Almadense Março 29, 2023Março 29, 2023 0 Comments

Florbela Barão da Silva e Alexandra Capelo criaram os seus próprios projetos profissionais e são atualmente residentes no coworking do Quarteirão das Artes, onde encontram muita da “inspiração” que imprimem nas suas marcas pessoais.

Foi depois de 18 anos a trabalhar numa grande empresa na área da comunicação que Florbela Barão da Silva decidiu criar o próprio emprego. A ideia de se lançar por conta própria surgiu enquanto frequentava o Programa de Apoio ao Empreendedorismo (PAE) de Almada, que a ajudou a desenvolver o modelo de negócio e a criar a marca ViewPoint a new PRspective, dedicada à assessoria de comunicação e relações públicas. Conta com um portfólio de clientes com várias startups, PME e instituições, como a Ordem dos Médicos.

A possibilidade de se dedicar a múltiplas tarefas, privilegiando sempre que possível o modelo colaborativo, foi um dos motivos que levou esta almadense a aventurar-se por conta própria.

“Criar o meu emprego foi uma oportunidade para investir em mim”, afirma. Além disso, preza ainda a “liberdade de horários e a independência e o reconhecimento” que este modelo de organização de trabalho lhe transmite.

Especializada em assessoria estratégica, atualmente compatibiliza a atividade profissional com a frequência de um mestrado, trabalho voluntário e ainda com a escrita, sendo co-autora de dois livros: “Mulheres de Almada” e “Mulheres de Beja”, esta edição com a colaboração de Alexandra Capelo na paginação e arranjo de capa.

Há cinco anos que Florbela Barão da Silva é residente no coworking do Quarteirão das Artes, em Almada Velha, onde trabalha lado a lado com Alexandra Capelo, por sua vez sempre envolvida em diversos projetos.

Com formação em Artes gráficas e em Publicidade, lançou em 2010 um conceito inovador em Portugal: a Aladina – Receitas de Génio, que colocava em frascos de vidro apelativos os ingredientes secos, nas doses certas necessárias, para fazer bolos, bolachas, muffins, arroz doce ou até gomas. A estes ingredientes bastava acrescentar leite, ovos ou manteiga, para um resultado perfeito. A originalidade do projeto garantiu-lhe projeção nacional, mas a certa altura o trabalho que requeria já não compensava, pelo que Alexandra, sempre pronta a reinventar-se, decidiu regressar ao setor profissional que já conhecia bem: o design.

Foi aí que nasceu a WePitch, uma agência especializada em desenvolver apresentações de empresas em PowerPoint e paginação em Word, que estas usam em contexto corporativo, um conceito que Alexandra criou juntamente com Sofia Pepe e que se alimenta muito do “passa a palavra” dos clientes, que acabam sempre por trazer novos clientes. Hoje, a WePitch trabalha com clientes como EDP, ANA Aeroportos, CTT, entre outros. Acabou por perceber que prefere “vender um serviço a vender um produto”.

Há dois anos que Alexandra se instalou no coworking do Quarteirão das Artes, onde encontra sempre “pessoas para partilhar ideias e projetos para criar sinergias”. Além disso, os eventos frequentemente organizados nesta incubadora de empresas acabam por ser fonte de “inspiração e criatividade”, sublinha.

A dinamização que acontece no Quarteirão das Artes também foi algo que atraiu Florbela Barão da Silva quando fez a escolha para instalar a sua marca pessoal. “É muito bom poder conviver com colegas de outras áreas, beber inspiração junto de outros projetos e desenvolver ideias colaborativas, através do networking”, conclui.

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