Iniciativa que decorre a 11 e 12 de janeiro pretende repensar o papel dos municípios na proteção, gestão e divulgação do património arqueológico.
O encontro «Arqueologia, Património e Autarquias» realiza-se já a 11 e 12 de janeiro, no Convento dos Capuchos. Será um espaço para pensar o património e o papel dos municípios na sua divulgação, passando por temas como proteção, gestão e divulgação do património.
Neste encontro, procura fazer-se um balanço do que tem sido a atuação dos municípios ao nível do património arquitetónico e arqueológico em Portugal continental, reconhecendo boas práticas e assinalando carências e dificuldades, mas sobretudo apontando caminhos para uma resolução mais eficaz dos problemas e desafios que se colocam ao país neste domínio.
Como destaca a organização, “importa definir as áreas em que os municípios podem reforçar competências, mas isolar também outras que manifestamente não sejam suas, avaliando formas de articulação entre municípios e outros protagonistas”. Os vários painéis levam, assim, a refletir sobre a relação entre investigadores, agentes culturais e autarquias, criando estruturas de apoio benéficas ao património.
Programa diversificado
O encontro tem início na quinta-feira, às 9h, com o painel “Proteção, salvaguarda e gestão do património imóvel: planos municipais de ordenamento do território”. Mais tarde, às 12h, vários investigadores debatem o tema “Almada Velha: um serviço público de arqueologia?”. A partir das 14h10, serão abordados os casos de Portimão, Porto, Silves e Serpa.
Na sexta-feira, 12 de janeiro, o encontro começa com o painel “Gestão de Património Imóvel Classificado”, em que se discutem vários modelos de gestão de edifícios históricos. Já o painel seguinte incide sobre a “Investigação, publicação e divulgação do património”, sendo os itinerários da arqueologia em Palmela um dos casos destacados. Encerrando a sessão, às 16h20, haverá um debate final com moderação de Ana Catarina Sousa e André Teixeira, investigadores na área da Arqueologia.
A iniciativa enquadra-se nas atividades do plano “Almada Velha: Valorização Patrimonial do Núcleo Histórico Urbano”, projeto de investigação que tem como principal objetivo contribuir para a investigação, gestão e divulgação do património arquitetónico e arqueológico do centro histórico de Almada, bem como promover o debate nacional sobre esta matéria.
O projeto integra investigadores da Câmara Municipal de Almada, do centro de investigação da NOVA FCSH, CHAM – Centro de Humanidades, e do CIAS – Centro de Investigação em Antropologia e Saúde, tendo a duração prevista de dois anos.
Os interessados podem inscrever-se no Encontro através de um formulário online, e o programa completo pode ser consultado aqui.
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