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Biogroove e Om Essence: a importância do networking no Quarteirão das Artes

É no Quarteirão das Artes que encontramos a Biogroove e a Om Essence. Com pouco ou nada em comum, é aí que os seus percursos se cruzam todos os dias e onde aproveitam as oportunidades de networking para desenvolverem os seus próprios projetos.

 

Biogroove

É na sala 7 do Quarteirão das Artes que encontramos a Biogroove – distribuidora oficial dos produtos de biotecnologia da MRC-Holland em Portugal. Helena Duarte e Teresa Pires dedicam-se à técnica “SALSA” e “MLPA”, com vista à quantificação do número de cópias de sequências de ADN.

“Estes produtos são usados em todo o mundo para estudar síndromes hereditários, tumores e status de metilação em diagnóstico e investigação”, explicam. Fundada em 2008, a empresa já desenvolveu várias parcerias com hospitais, institutos de investigação e laboratórios privados. A Biogroove apoia ainda grupos de investigação que estão a desenvolver conjuntos de sondas para investigação e desenvolvimento.

Helena e Teresa já trabalhavam com alguma regularidade no espaço de coworking do Quarteirão das Artes antes de terem a sua própria sala. Assim que surgiu uma vaga não pensaram duas vezes: candidataram-se e foram selecionadas. Foi em setembro de 2023 que começou oficialmente a estadia da Biogroove no Quarteirão das Artes.

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“Estando numa incubadora, podemos partilhar experiências de negócio com outras empresas que também aqui desenvolvem as suas atividades. Existem pontos em comum cuja partilha é extremamente benéfica, como por exemplo a gestão de clientes e a gestão financeira”, acrescentam. As oportunidades de networking aliadas às vantagens ao nível logístico e de infraestruturas fazem do Quarteirão o espaço perfeito para desenvolver um negócio.

As duas sócias não escondem o entusiasmo por terem a oportunidade de desenvolver o projeto na sua cidade. “Por ser em Almada fala-nos ao coração, pois somos ambas almadenses e estamos muito orgulhosas por podermos desenvolver a nossa atividade profissional em casa”, partilham.

 

Om Essence

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Foi em 2020 que nasceu a Om Essence, um atelier de vestuário e acessórios. Todas as peças são criadas e produzidas artesanalmente por Sarette Dan, que une na sua marca as paixões pelo yoga e pela costura. É na sala 5 do Quarteirão das Artes que a encontramos a dar uma nova vida a tecidos deadstock.

Aprendeu a costurar apenas como hobbie, mas a paixão pelo ofício foi crescendo e as oportunidades foram surgindo. De máscaras a sacos para tapetes de yoga para amigos e até a peças para a própria filha, Sarette foi explorando o mundo da costura até se sentir confortável para apostar num projeto em seu próprio nome.

Quando começou, Sarette participou em vários mercados locais e de menor dimensão, também por Almada, e chegou até a dividir espaços com outras pessoas para vender e divulgar as suas peças. Agora marca presença em mercados como o LXMarket e o LxFactory e até sonha com a possibilidade de um dia vir a fazer um mercado fora do país.

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“Para mim, foi um marco importante conseguir ter presença em mercados de maior dimensão. É uma experiência diferente. Felizmente, houve valorização do meu trabalho. É fundamental sentir que o meu projeto é aceite”, partilha Sarette. “Ainda no mês passado fiz o Night Stories, no Príncipe Real. É bom para mim explorar diferentes mercados, fazer o reconhecimento, falar com as pessoas”, destaca.

Ao apresentar peças artesanais únicas, a marca faz da sustentabilidade um dos seus pilares. “Eu utilizo materiais portugueses, só tecidos deadstock. São tecidos produzidos nos anos 80, 90, até dos anos 70 que nunca foram utilizados. Foram esquecidos. Eu aproveito-os para as minhas peças”, explica. Com a Om essence, pode ainda fazer pedidos por encomenda.

Foi em junho de 2021 que Sarette veio para o Quarteirão das Artes. Do networking que se faz pelos corredores à disponibilidade da própria direção do espaço, não esquecendo as iniciativas que vão decorrendo na sala polivalente, são muitos os benefícios que fazem com que escolha continuar a desenvolver o seu projeto aqui.

“Estive ainda um ano e poucos meses a trabalhar em casa antes de vir para aqui. É bom estar aqui, já não estava a ser produtiva em casa. Tinha os tecidos todos misturados no meio das minhas coisas e, sinceramente, a família já estava a dar em louca comigo. Ajudou-me muito vir trabalhar para aqui e partilhar experiências com outras pessoas”, conta Sarette.

 

Fotos: Bruno Marreiros

 

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