“É muito positivo que haja quatro concorrentes”, acredita a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros.
O lote que inclui os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra foi o que recebeu maior número de propostas no âmbito do concurso público lançado pela Área Metropolitana de Lisboa (AML) para aquisição do serviço rodoviário.
“É com grande agrado que percebemos que o lote onde se insere Almada e Seixal foi o mais concorrido”, afirmou a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, durante reunião de Câmara realizada esta segunda-feira. “É muito positivo que haja quatro concorrentes”, acrescentou a autarca.
De acordo com o Jornal Económico, na corrida ao lote 3 (relativo a Almada, Seixal e Sesimbra, com ligações aos concelhos limítrofes como Lisboa) estão, para além da TST (atual concessionária), o grupo Cura (de Viana do Castelo), a Nex Continental (que detém em Espanha a Alsa) e a A. Costa Reis & Filhos, do Grupo Espírito Santo.
Para Inês de Medeiros, que haja quatro concorrentes “é muito bom sinal”. De resto, “era o lote mais interessante, o que tinha o valor mais alto” e, por isso, “o mais apetecível para os concorrentes”, sublinhou a autarca.
No seu conjunto, o concurso gerido pela AML recebeu sete propostas para aquisição do serviço rodoviário na Grande Lisboa, sendo que todos os lotes contam com empresas interessadas. Quando o processo estiver concluído, todos os autocarros da região passarão a circular sob uma marca única: Carris Metropolitana.
Transportes a 100% no período escolar
Quando começar o período escolar, o serviço público rodoviário será “100% do correspondente à época escolar”, adiantou a presidente da Câmara, em resposta a uma questão colocada pela vereadora do Bloco de Esquerda, Joana Mortágua.
No início de Setembro, a “TST já assegurava 90% daquilo que era a oferta habitual em período de Verão”, indicou Inês de Medeiros, acrescentando que isso só é possível “porque o Governo aceitou que era preciso avançar montantes e no orçamento retificativo foi possível garantir as verbas necessárias para garantir os transportes públicos”.
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