Programação do Teatro Extremo regressa em Setembro e Outubro com espetáculos para toda a família.
O Teatro-Estúdio António Assunção, em Almada, retoma a programação com “Era uma vez… ou lá o que é”, uma criação do Teatro Extremo, que estará em cena de 11 a 27 de setembro. Comédia de estilo burlesco, desenvolvida na técnica do “clown” moderno, a peça conta com direção artística do criador belga Joseph Collard.
“Através da ingenuidade, espontaneidade e imaginação”, a comédia pretende estimular o público contemporâneo de todas as idades a “equacionar as inquietações, devolvendo-lhe o desejo de sonhar e inventar histórias”, aponta a companhia. Sobe ao palco sextas e sábados às 21h30 e domingos às 16h.
Os espetáculos prosseguem no mês de outubro, que “estará repleto de espetáculos”: nos dias 2 e 3 terá lugar a obra “Caminhos de Pan”, do Teatro Estúdio Fontenova Performance, que tem como fio condutor “A Cruzada das Crianças II”, de Marcel Schwob. A programação teatral continua a 9 e 10 de outubro com “A Estrada”, uma produção do Lagarto Amarelo, que reflete sobre a contemporaneidade na obra de Jack London, autor de “O Apelo da Selva”.
Segue-se a “Borboleta”, encenado pela Cena Múltipla – O Mundo do Espetátulo, entre os dias 15 e 17 de outubro. Trata-se de uma peça onde “um grupo de adolescentes dá à costa, apesar de não ter vivido nenhum naufrágio” e, juntos, “num pedaço de terra, um lugar reinventado longe do ruído do mundo, vão viver uma experiência coletiva expressamente desenhada para eles”.
Já nos dias 23 e 24 de outubro, será apresentada uma coprodução entre a Crème de la Crème e Eléctrica Producciones Culturales, com a estreia da peça “O Aviador e a Madrepérola”.
A encerrar a programação de outubro regressa ao palco nos dias 30 e 31 “Mythos”, uma criação original do Teatro Extremo. A obra é também um espetáculo de inspiração “clown”, onde uma conferência sobre mitologia é o ponto de partida para uma “viagem” em tom de comédia.
A programação regressa assim ao Teatro-Estúdio António Assunção pouco depois do festival Sementes — Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público ter celebrado a sua 25ª edição com as sessões esgotadas. Uma adesão do público que “demonstra uma necessidade muito grande de fruição da cultura, da arte e do convívio”, disse então o diretor do festival, Rui Cerveira, ao ALMADENSE.
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