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Centros de saúde de Almada e Seixal não têm circuitos para utentes suspeitos de covid-19

Denúncia é feita pelo Sindicato dos Médicos da Zona Sul, que avançou com uma providência cautelar para reverter a situação.

 

Os utentes suspeitos de covid-19 têm sido observados nos centros de saúde de Almada e Seixal sem que existam circuitos exclusivos para doentes com esta patologia.

A situação está a deixar profissionais e doentes sob o “risco diário de exposição à covid-19”, alerta o Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), que decidiu recorrer à justiça para tentar reverter a decisão do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Almada e Seixal de encerrar as áreas dedicadas à observação e despiste de covid-19.

Desta forma, pessoas potencialmente infetadas com o coronavírus estão atualmente a “partilhar as mesmas salas de espera e os mesmos elevadores com todos os outros utentes”, aponta o sindicato em comunicado.

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A situação arrasta-se desde o início de Junho, quando o ACES Almada e Seixal decidiu encerrar a Área Dedicada a Doentes Respiratórios (ADR) que funcionava no Seixal, com base no argumento de que existia um “reduzido número de novos casos de covid-19”. Tratava-se da única unidade médica dedicada em exclusivo a doentes com queixas respiratórias, depois do encerramento sucessivo das várias ADR que funcionaram nos dois concelhos.

No caso de Almada, a primeira área dedicada a doentes covid-19 foi instalada na Unidade de Saúde Familiar do Pragal em Março de 2020, onde funcionou até Julho do ano passado, altura em que passou para o Laranjeiro. Em janeiro deste ano, a unidade exclusiva para utentes com queixas respiratórias foi transferida para o antigo Centro de Saúde da Trafaria, onde se manteve até ser encerrada no final de Março.

Desta forma, desde 1 de Junho que os concelhos de Almada e Seixal não contam com qualquer área exclusiva para observação de doentes suspeitos de covid-19, que passaram a ser encaminhados para as Unidades de Saúde Familiar correspondentes, sem que estejam garantidas as “condições de segurança”, aponta o SMZS. De acordo com o sindicato dos médicos, a situação viola a norma da Direção Geral da Saúde, que obriga à criação de circuitos exclusivos para utentes respiratórios.

O cenário motivou a apresentação de uma providência cautelar por parte do SMZS com vista à “suspensão imediata desta decisão e à reposição imediata das boas práticas”. Para o sindicado, “neste momento de grande importância do combate à pandemia, não é admissível que sejam colocadas em risco a segurança e saúde de utentes e profissionais de saúde”.

O ALMDENSE procurou obter esclarecimentos sobre a situação por parte do ACES Almada/Seixal e da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), mas até ao momento não obteve qualquer resposta.

 

https://almadense.sapo.pt/cidade/ha-53-mil-utentes-sem-medico-de-familia-em-almada-e-seixal/

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