anuncio-farmacia-sobreda
16.9 C
Almada
anuncio-farmacia-sobreda

Cais do Ginjal reabre ao público após demolições

Zona ribeirinha de Almada voltou a abrir após intervenção. Foram colocadas vedações e iluminação pública, enquanto se aguarda o plano de urbanização da área.

 

A circulação no Cais do Ginjal, em Almada, foi retomada esta quinta-feira, dia 31 de julho, após as demolições e obras de requalificação realizadas pelo Grupo AFA, proprietário dos terrenos.

A zona ribeirinha do Ginjal estava encerrada desde o passado dia 1 de abril, data em que a Câmara de Almada decretou “situação de alerta” e interditou a circulação no local devido aos buracos no percurso e ao risco de derrocada dos edifícios. A interdição abrangeu toda área desde o terminal fluvial de Cacilhas até aos restaurantes Ponto Final e Atira-te ao Rio, no Olho de Boi.

Entretanto, a circulação no local foi reaberta, findas as obras levadas a cabo pelo grupo AFA, que tapou os buracos no cais, demoliu grande parte do edificado e colocou grades de proteção. De acordo com a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, que visitou esta quinta-feira o local, foi ainda colocada iluminação pública, de forma a trazer mais segurança a almadenses e visitantes que circulam durante a noite no Cais do Ginjal.

ginjal-grade
Foi instalada no local uma vedação para impedir o acesso à zona das demolições. Maria João Morais / Almadense

“Hoje o que nós estamos aqui a fazer é devolver este caminho, este passeio à beira Tejo às pessoas, não apenas de Almada, mas também a muitos lisboetas que nunca viram Lisboa desta perspetiva”, afirmou a autarca.

- PUBLICIDADE -

Inês de Medeiros recordou ainda que esta é apenas a primeira etapa de reabilitação da zona, uma vez que para o local está previsto um grande plano de urbanização, que se encontra bloqueado devido a um impasse jurídico.

Durante a interdição da circulação, foi colocado no local um portão de dois metros, de forma a impedir o acesso. Quanto às pessoas que viviam nos edifícios devolutos do Ginjal, foram obrigadas a abandonar as suas habitações, tendo sido alojadas numa Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP), que seria desativada passados cinco dias.

cais-ginjal-demolido
Vista da zona das demolições no Ginjal. Maria João Morais / Almadense

Aprovado em 2020 e avaliado em 300 milhões de euros, o Plano Pormenor do Cais do Ginjal prevê transformar a zona ribeirinha de Almada com uma requalificação profunda, que inclui um hotel com 160 quartos, 300 fogos de habitação, comércio e um parque de estacionamento para 500 carros.

https://almadense.sapo.pt/ambiente/arranca-em-setembro-reposicao-de-areia-nas-praias-da-costa-da-caparica/

Somos uma voz local, livre e independente

O ALMADENSE não é detido por nenhuma empresa ou grupo de comunicação social. Escrevemos com total autonomia editorial, com critério e compromisso, sempre ao serviço da comunidade. Com o seu apoio, poderemos continuar a desenvolver o nosso trabalho.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

PUBLICIDADE
pai-natal-forum

Últimas

PUBLICIDADE

Mais Notícias

PUBLICIDADE
CMA-pao-nosso

Artigos Relacionados

“A Música Mágica de Mozart”: a nova criação do Teatro de Almada para os mais novos

Companhia de Teatro de Almada vai estrear uma nova criação de Pedro Proença e...

“Gala Almada Desporto” homenageia personalidades desportivas do concelho

Cerimónia acontece este sábado, 22 de novembro, no Complexo Municipal dos Desportos - Cidade...

Hospitalização Domicliária de Almada-Seixal celebra 10 anos com 4.800 doentes tratados e 60 mil visitas

Pioneira na Hospitalização Domiciliária em Portugal, a unidade da ULSAS assinala a data esta...

Inês de Medeiros defende acordo com CDU em nome dos interesses dos almadenses: “Importa garantir estabilidade”

Autarca garante que, apesar da mudança de parceiro de governação, a linha inicial do...