A circulação no Cais do Ginjal, em Almada, foi retomada esta quinta-feira, dia 31 de julho, após as demolições e obras de requalificação realizadas pelo Grupo AFA, proprietário dos terrenos.
A zona ribeirinha do Ginjal estava encerrada desde o passado dia 1 de abril, data em que a Câmara de Almada decretou “situação de alerta” e interditou a circulação no local devido aos buracos no percurso e ao risco de derrocada dos edifícios. A interdição abrangeu toda área desde o terminal fluvial de Cacilhas até aos restaurantes Ponto Final e Atira-te ao Rio, no Olho de Boi.
Entretanto, a circulação no local foi reaberta, findas as obras levadas a cabo pelo grupo AFA, que tapou os buracos no cais, demoliu grande parte do edificado e colocou grades de proteção. De acordo com a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, que visitou esta quinta-feira o local, foi ainda colocada iluminação pública, de forma a trazer mais segurança a almadenses e visitantes que circulam durante a noite no Cais do Ginjal.

“Hoje o que nós estamos aqui a fazer é devolver este caminho, este passeio à beira Tejo às pessoas, não apenas de Almada, mas também a muitos lisboetas que nunca viram Lisboa desta perspetiva”, afirmou a autarca.
Inês de Medeiros recordou ainda que esta é apenas a primeira etapa de reabilitação da zona, uma vez que para o local está previsto um grande plano de urbanização, que se encontra bloqueado devido a um impasse jurídico.
Durante a interdição da circulação, foi colocado no local um portão de dois metros, de forma a impedir o acesso. Quanto às pessoas que viviam nos edifícios devolutos do Ginjal, foram obrigadas a abandonar as suas habitações, tendo sido alojadas numa Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP), que seria desativada passados cinco dias.

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