EXIGE-SE uma ação coordenada para melhorar os movimentos pendulares Margem sul – Lisboa. Exigem-se governantes e autarcas que ouçam os utentes e que tenham a coragem de colocar a mobilidade das pessoas como prioridade.
Nós não fomos! Não pedimos túneis a Inês de Medeiros, nem a Isaltino Morais ou a Luís Montenegro. O que pedimos foi outra coisa: barcos que funcionem! E, veja-se só, já andamos a reclamar barcos de jeito desde há pelo menos quinze anos.
Será que a conversa do túnel tem a ver com o calendário eleitoral? Mas nós não vamos para o trabalho só de quatro em quatro anos! A falta de barcos é diária!
Desde avarias constantes, sistemas de comunicações completamente desadequados da realidade, compra de barcos sem baterias e compra das baterias sem estações de carregamento!
Corretíssimas preocupações ambientais nos comunicados dos sucessivos governos que afinal só servem para atirar areia para os olhos das pessoas!
Investimento em 10 novos barcos, anunciados durante praticamente 10 anos, mas que ainda não chegaram todos e a maior parte dos que chegaram já estão encostados para reparação!
Ah! E os barcos a gasóleo, que funcionavam e não precisavam de uma ordem das Astúrias (como os atuais elétricos) para acoplar à estação de carregamento, estão ao serviço? Não, alguns foram mesmo vendidos! Desnorte e incompetência têm marcado as administrações da Transtejo e Soflusa, desconhecimento da realidade e crónico desinvestimento têm marcado os governantes com a pasta dos transportes!
Exige-se mais, exige-se uma ação coordenada para melhorar os movimentos pendulares Margem Sul – Lisboa. Exigem-se governantes e autarcas que ouçam os utentes e que tenham a coragem de colocar a mobilidade das pessoas como prioridade da sua intervenção.
Governo aprova pacote rodoviário que inclui estudo para o túnel Trafaria – Algés