Quando terminar a viagem, o utilizador deve parquear o veículo elétrico numa das docas virtuais existentes, sem bloquear zonas de passagem ou acesso a propriedades.
Já arrancou a implementação em Almada de trotinetes e bicicletas partilhadas. Um total de 900 veículos elétricos, repartidos entre quatro operadoras, começaram este fim de semana a circular em vários pontos do concelho, na sequência do lançamento de um projeto-piloto que visa contribuir para a “consolidação da oferta de modos de deslocação sustentáveis”.
A intenção é da Câmara Municipal de Almada (CMA), que este sábado, dia 3 de junho, assinou um protocolo juntamente com as empresas Bird, Bolt, Lime e Whoosh. Cada uma delas irá disponibilizar 225 veículos (150 trotinetes e 75 bicicletas).
Durante a primeira fase do projeto-piloto, que terá a duração de seis meses, foram definidas duas áreas principais de atuação: o eixo Cacilhas – Monte de Caparica (sendo que a última doca virtual se situa junto ao campus da Faculdade de Ciências e Tecnologia) e o eixo Trafaria – Costa da Caparica – Estrada Florestal (com a última doca virtual junto à via de acesso à praia do rei, na rotunda da Estrada Florestal).
Para utilizar o serviço, desbloquear o veículo elétrico e iniciar viagem, é necessário aceder às aplicações de cada uma das operadoras. Os valores das tarifas podem variar consoante a empresa em causa.
Parqueamento em docas virtuais
Com o objetivo de fomentar a convivência saudável com esta nova oferta de mobilidade no concelho e de forma a evitar problemas que ocorreram em outros concelhos, “será obrigatório parquear estes veículos em docas virtuais definidas para o efeito, assinaladas nas plataformas das operadoras e identificadas no local”, destaca a CMA.
“Tendo em consideração que o espaço público é partilhado por todos, incluindo pessoas com mobilidade reduzida, crianças e idosos, pretende-se desta forma que o parqueamento destes veículos partilhados seja feito de forma organizada e responsável”, explica a autarquia, acrescentando que o “não parqueamento nos locais assinalados para o efeito implicará custos para os utilizadores, uma vez que não será possível “concluir a viagem“, continuando assim a pagar o serviço”.
A CMA recorda ainda que utilização deste tipo de veículos partilhados “obedece a regras de circulação, que visam garantir a segurança” tanto dos utilizadores das bicicletas e trotinetes como de todos os utentes do espaço público. Assim, será obrigatório cumprir as regras de trânsito aplicáveis a qualquer veículo que circule na via pública, não sendo permitida a circulação nos passeios, devendo os utilizadores ter especial atenção aos peões, que “têm sempre prioridade nas passadeiras e espaço público pedonal” e aos restantes utilizadores da via.
A autarquia recomenda ainda a utilização de capacete apropriado e recorda a obrigação de cada um ter consigo um documento de identificação e que cada equipamento só comporta um utilizador. Ao mesmo tempo, não é permitido “conduzir sob o efeito de bebidas alcoólicas ou substâncias estupefacientes”, nem “utilizar o telemóvel enquanto conduzir”. Finalmente, quando acabar a viagem, o utente deve “estacionar de forma responsável numa das docas virtuais existentes e sem bloquear zonas de passagem ou acesso a propriedades”.
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