Paralisação convocada pelo sindicato SMAQ deverá provocar “fortes perturbações” na circulação nos últimos dias de 2022 e nos dois primeiros de 2023.
Os trabalhadores do Metro Transportes do Sul (MTS) voltam à greve entre as 00h do dia 29 de dezembro de 2022 e as 24h do dia 2 de janeiro de 2023, o que deverá provocar “fortes perturbações” na circulação do metro que serve os concelhos de Almada e do Seixal, alertou a operadora em nota publicada no seu site oficial.
O período de maior paralisação decorre entre as 00h do dia 30 de dezembro e as 24h do dia 1 de janeiro, durante o qual os trabalhadores fazem greve “à prestação de todo e qualquer trabalho”, informou o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), em comunicado.
Entre as 00h do dia 29 de dezembro e as 24h do dia 2 de janeiro, os trabalhadores encontram-se “em greve à prestação de trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal, nos termos do Código do Trabalho, e a todos os serviços com duração superior a oito horas”, adiantou a mesma fonte sindical.
Na base das reivindicações dos trabalhadores estão aumentos salariais, melhorias das condições de trabalho e a negociação efetiva de um Acordo de Empresa. De acordo com o SMAQ, após as mais recentes ações de greve, o sindicato “apresentou uma contraproposta negocial com o objetivo de se aproximar das posições da empresa” que, no entanto, “não foi aceite”.
A MTS “respondeu de forma demasiado vaga, sem um compromisso objetivo e sério quanto a datas em matéria de negociação de um Acordo de Empresa e manifestamente insuficiente, tendo em consideração as propostas pecuniárias” avançadas pelo sindicato. Desta forma, “não resta aos trabalhadores outra alternativa do que a continuação das ações de luta que têm vindo a desenvolver”.
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