Companhia de teatro de Almada conta com sete novas criações na programação da temporada 2022, que foi apresentada este sábado no Teatro Municipal Joaquim Benite.
Ao todo são 56 produções previstas para este ano no Teatro Municipal Joaquim Benite (TMJB), que promete trazer exposições, teatro, dança e concertos à cidade de Almada.
“Noite de Reis”, de William Shakespeare, com encenação de Peter Kleinert, e “O Misantropo”, de Molière, revisitado por Martin Crimp, com encenação de Nuno Carinhas são dois dos principais destaques que terão lugar este ano na sala principal do TMJB. Com estreia marcada para 29 de abril e 7 de outubro, respetivamente, ambas as peças estavam previstas para 2020 e 2021, tendo que transitar para este ano devido à pandemia covid-19.
Esta temporada vai contar também com obras de Alexander Zeldin, Reiner Werner Fassbinder, Kenneth Grahame, Eurípides, para além da habitual circulação de companhias e teatros de todo o país.
No dia 28 deste mês o teatro municipal apresentará “Hipólito”, de Eurípides, numa encenação de Rogério Carvalho, que estreou na edição do ano passado do Festival de Almada, com que a companhia assinalou o 50º aniversário.
Para a Sala Experimental do TMJB, destaque para a estreia de “Além da Dor”, de Alexander Zedlin, no próximo dia 4 de março.
Este ano, a Companhia de Teatro de Almada vai ainda abordar pela primeira vez a obra do realizador de cinema Rainer Werner Fassbinder, com a adaptação para teatro do filme “O medo devora a alma”.
A peça terá a encenação de Rogério Carvalho e tem estreia marcada para o dia 28 de outubro, na Sala Experimental. A protagonizar o espetáculo estarão os atores Cláudio da Silva e Teresa Gafeira que, este ano, vai ainda encenar duas peças para a infância: “Ando a sonhar com Beethoven”, com estreia a 19 de fevereiro, e “O vento nos salgueiros”, que estreia a 1 de dezembro.
Para juntar música à programação, haverá lugar ainda para 14 concertos, entre os quais se contam as atuações de Linda Martini, Cristina Branco, Os Músicos do Tejo e Rui Reininho, para além das orquestras Gulbenkian e Metropolitana de Lisboa.
O programa conta ainda com a exposição “Pina Baush”, com fotografias de José Frade, que já foi inaugurada e se prolonga até abril.
Num ano em que a CTA irá” praticamente duplicar o número de estreias anuais”, a companhia continuará a acolher, ao longo do ano estruturas de criação públicas portuguesas, como a Companhia Nacional de Bailado, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Nacional D. Maria II e o Teatro Nacional São João.
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