Património Imaterial da Humanidade, o flamenco representa uma “arte universal”, sublinha Pedro Nunes, responsável pelo espetáculo que se apresenta este sábado em Almada.
Intensidade: é esta a palavra escolhida por Pedro Nunes, que começou a desenvolver o projeto “Flamenco Passion” há cerca de cinco anos, para definir o espetáculo que sobe ao palco da Academia Almadense já este sábado, dia 25 de fevereiro, às 21h30.
Levantando um pouco o véu, Pedro Nunes, responsável pelo espectáculo, conta ao ALMADENSE que a narrativa começa com um enterro: apagam-se as luzes e ouvimos uma voz vinda do além, a guitarra de Paco de Lucía, que nos fala da sua infância, das casas de flamenco e dos bodégons.
Deste enterro, em que ao jeito cigano se dança a celebração da vida, partimos para uma história dinâmica e intensa, que conta com quatro músicos e três bailaores. Um deles, avança, é João Lara, um dos dez melhores bailarinos de flamenco do mundo, primeiro bailarino português premiado no festival espanhol de Jerez de la Frontera. O enredo vai-se abrindo cada vez mais e termina com um “fim de fiesta”, em que os músicos cantam e tocam para a plateia em acústico.
Património Imaterial da Humanidade desde 2010, o flamenco representa, para além da cultura e das raízes de um povo –o povo andaluz– é um espetáculo repleto de emoção e sentimento, “a que ninguém fica indiferente”.
Tal como o Fado ou o Tango, explica Pedro Nunes, esta forma de arte entra dentro das pessoas: “é possível ir, por exemplo, ao Japão e ver pessoas a dançar flamenco, porque esta arte é universal”. Toca no mais profundo de nós –e nunca o esquecemos, sublinha.
O espetáculo é trazido à Academia Almadense pela promotora Proeza Arrebatadora. Os bilhetes para o espectáculo têm o valor fixo de 15 euros e podem ser adquiridos na Ticketline.
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