Registo de nascimentos no Hospital que serve os concelhos de Almada e Seixal foi o mais baixo dos últimos cinco anos.
Em 2021 nasceram no Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, um total de 2.610 bebés, o que representa menos 209 do que no ano anterior. Trata-se de uma descida de 7,4%, que demonstra o impacto da pandemia de covid-19 também ao nível da natalidade.
O registo de nascimentos durante o ano passado foi, de resto, o mais baixo dos últimos cinco anos, indicam os dados enviados pelo HGO ao jornal ALMADENSE. Se em 2020 já se notava uma quebra no número de crianças nascidas na unidade que serve os concelhos de Almada e Seixal (2.819 bebés), a tendência de descida acelerou durante o ano passado.
Se entre 2017 e 2019 o número de recém-nascidos no Garcia de Orta se manteve estável, variando de forma muito ligeira entre 2.841, 2.838 e apresentando até uma ligeira subida em 2019 (quando nasceram um total de 2.860 bebés), a propensão não se manteve a partir do ano 2020.
O cenário acompanha a tendência que se verifica no conjunto do país, com a pandemia a provocar importantes quebras na natalidade. De acordo com os dados mais recentes, nos primeiros dez meses deste ano, foram rastreados (através do chamado “teste do pezinho”) menos seis mil bebés do que no mesmo período de 2020 e menos oito mil do que entre Janeiro e Outubro de 2019. De resto, 2021 deverá tornar-se no ano com a natalidade mais baixa do século, superando mesmo o recorde negativo registado em 2014, durante a crise económica.
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