O Arco Ribeirinho Sul, centrado no grande projeto imobiliário “Cidade da Água” (em Almada) e a Costa da Caparica são algumas das principais apostas do turismo de Lisboa para os próximos anos.
Voltar as atenções para o rio Tejo, convertendo-o num “novo ativo turístico”. É esse o objetivo para os próximos anos do Turismo da região de Lisboa, que pretende criar novos pólos de atração na capital, de forma a promover a dispersão dos visitantes. A ideia é “criar uma verdadeira região turística”, aproveitando “todas as valências dos territórios da Área Metropolitana de Lisboa”, afirmou o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, durante a apresentação do novo Plano Estratégico do Turismo de Lisboa 2020-2024, esta segunda-feira no Palácio Nacional da Ajuda.
De forma a potenciar o crescimento do turismo, o plano apresenta a região de Lisboa como um único destino, mas com diferentes polaridades. Neste contexto, a entidade define 12 polos de atração na região, destinguindo os já consolidados dos polos em desenvolvimento e dos polos a potenciar.
É dentro da categoria “polos em desenvolvimento” que se encontram as principais novidades, com o Turismo de Lisboa a querer potenciar o rio Tejo, transformando-o num verdadeiro ativo turístico, nomeadamente através do lançamento da Rede Cais Tejo.
Dentro dos “polos a potenciar”, o destaque vai para a criação do Arco Ribeirinho Sul, que pretende dedicar-se à exploração turística fluvial e estará centrado no grande projeto imobiliário “Cidade da Água”, previsto para os antigos terrenos da Lisnave, em Almada. Quanto ao polo Costa da Caparica, pretende melhorar as infraestruturas de acesso à praia, desenvolver o transporte entre praias e reforçar a oferta de alojamento de qualidade, além de criar ligações fluviais para a margem norte.
Assim, até 2024, a estratégia de Lisboa passa por fomentar a diversificação territorial do turismo, que se afirma hoje como a mais importante atividade económica de Lisboa, tendo gerado 14,7 mil milhões de euros em 2018.
Almada é defacto uma cidade com muito potencial turístico e não só . Os projetos previstos sao benvindos claro está mas a zona histórica ( mais antiga) urbanísticamente está muito degradada e precisava de ser requalificada não só junto ao rio.