Paralisação foi convocada pelos sindicatos dos trabalhadores e irá afetar as travessias fluviais no Tejo sobretudo nas horas de ponta.
Os trabalhadores da Transtejo, empresa que assegura a travessia fluvial do Tejo, estarão em greve parcial e ao trabalho suplementar durante esta semana (entre os dias 18 e 22 de julho).
As paralisações vão durar três horas diárias, com os percursos suprimidos a serem sobretudo os das horas de ponta. A empresa também notificou os utentes que durante o período de greve os terminais estarão encerrados.
Para verificar os percursos realizados durante esta semana entre Cacilhas e Cais do Sodré pode fazê-lo aqui. No caso das ligações entre a Trafaria, Porto Brandão e Belém, prevê-se apenas a supressão de uma carreira diária, que pode verificar aqui.
“Os trabalhadores exigem aumento dos salários e medidas que combatam a degradação do serviço público, devido à falta de trabalhadores e envelhecimento da frota”, pode ler-se no comunicado da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), que também relembrou que a “Transtejo já tem novos navios, mas por falta de baterias, os mesmos estão imobilizados”.
Na mensagem também pode ler-se que os trabalhadores estão sujeitos a “imensas horas extraordinárias, havendo trabalhadores com horários de 16h por dia” e que já foram suprimidas “mais de mil circulações” este ano.
“São os trabalhadores que, com o seu empenho, procuram garantir um serviço público de qualidade, com a falta de meios que existem, mas têm como contrapartida, pelo reconhecimento do seu esforço, uma proposta de atualização salarial de 0,9%”, pode ler-se na declaração. Recorde-se que os trabalhadores já estiveram em greve este ano pelos mesmos motivos, durante o período dos santos populares de Lisboa.
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