Valor da habitação em Almada fixou-se em 1958 euros por metro quadrado no terceiro trimestre de 2021, mais 7,3% do que no trimestre anterior.
O mercado imobiliário em Almada continua aquecido e voltou a acelerar durante o verão. Entre julho e setembro de 2021, o preço médio das casas vendidas no concelho fixou-se em 1958 euros por metro quadrado, o que representa uma subida de 7,3% quando se compara com os valores praticados nos três meses anteriores.
De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), Almada é o sétimo município do país onde se encontram os preços mais elevados na compra e venda de habitação, superando mesmo a média registada na Área Metropolitana de Lisboa (1823 euros por metro quadrado).
Comparando com os valores praticados há apenas dois anos (terceiro trimestre de 2019), verifica-se uma subida de 28,7%, o que converte Almada no concelho mais caro de toda a península de Setúbal.
A nível nacional, trata-se da primeira vez que os preços da habitação ultrapassam a fasquia dos 1300 euros por metro quadrado. Para o INE, esta subida “evidencia uma aceleração dos preços da habitação”, uma tendência transversal a praticamente todo o país, uma vez que os valores cresceram nas 25 sub-regiões analisadas pelo INE, registando-se mesmo uma aceleração em 20 delas.
As maiores subidas registaram-se nas grandes cidades, com destaque para Lisboa que, depois de uma desaceleração no segundo trimestre, voltou a disparar no verão. Na capital, os preços apresentaram uma variação homóloga de 12,3%, fixando-se em 3592 euros por metro quadrado. Seguem-se Cascais (3100 euros), Oeiras (2618 euros) e Porto (2319).
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