Compradores estrangeiros pagaram mais 16,5% do que cidadãos com residência fiscal em Portugal, revelam os dados do INE.
O mercado imobiliário em Almada continua sem dar sinais de arrefecimento, com os valores de compra e venda a alcançarem novos máximos. No terceiro trimestre de 2022, o preço médio por metro quadrado no concelho fixou-se em 2.237 euros, o que representa uma subida de 14% quando se compara com o mesmo período do ano passado (em que a média se situava nos 1.958 euros).
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) consultados pelo ALMADENSE, Almada é atualmente o oitavo município do país onde se praticam os preços mais elevados na habitação, depois de Lisboa, Cascais, Oeiras, Porto, Matosinhos, Odivelas e Loures.
Os valores do imobiliário em Almada superam também a média da Área Metropolitana de Lisboa, que se situou no terceiro trimestre do ano passado nos 2.156 euros por metro quadrado. No conjunto do país, as casas ficaram 13,5% mais caras no terceiro trimestre, com o metro quadrado a custar 1.492 euros.
De notar ainda que os imóveis adquiridos por cidadãos estrangeiros (não residentes em Portugal) foram substancialmente mais caros do que os comprados por residentes em território nacional. Entre outubro de 2021 e setembro de 2022, as casas compradas por cidadãos com domicílio fiscal no estrangeiro custaram em média 2.420 euros por metro quadrado. Ou seja, mais 16,5% do que o valor médio pago por compradores com domicílio fiscal em território nacional, que se fixou nos 2.078 euros por metro quadrado.
https://almadense.sapo.pt/habitacao/preco-das-casas-em-almada-duplica-em-cinco-anos/