Livre
Uma Lisnave de futuro tem de ser uma Lisnave próxima dos almadenses. Temos de ouvir a opinião pública e as necessidades da população desde os primeiros passos do projeto, porque este espaço deve ser para todos. Não nos devemos conformar às ideias por vezes megalómanas de quem não está no terreno.
O legado histórico da Lisnave tem de ser preservado. Por isso, preferimos a reabilitação do edificado existente face à destruição com a despersonalização da zona. Esta é uma oportunidade única para deslocalizar o terminal de barcos de Cacilhas para a Margueira e desviar o metro de superfície até à entrada da Cova da Piedade, permitindo uma maior proximidade a diferentes zonas urbanas.
É verdade que o projeto tem sofrido diversos atrasos. E uma das principais causas disso tem sido a inação de organismos públicos (como a Agência Portuguesa do Ambiente), bem como a fraca articulação entre os poderes local e central. No Livre, defendemos que se deve efetivar a regionalização e capacitar a Comunidade Intermunicipal da Península de Setúbal, ultrapassando estes bloqueios burocráticos e retirando do Estado Central o peso da gestão.