PS vence novamente a Assembleia Municipal, mas desce oito pontos face a 2021. Direita ganha força no órgão deliberativo, obrigando os socialistas a negociarem para garantir estabilidade.
O Partido Socialista foi o mais votado para a Assembleia Municipal de Almada, nas eleições autárquicas deste domingo, 12 de outubro, alcançando 27% dos votos, uma percentagem ligeiramente inferior à obtida na Câmara Municipal, onde somou 29%. O cabeça de lista socialista, João Couvaneiro, deverá ser proposto para presidir ao órgão.
Antigo vice-presidente da Câmara de Almada durante o primeiro mandato de Inês de Medeiros, Couvaneiro é docente universitário e atualmente desempenha funções como diretor do Departamento de Inovação Pedagógica e E-Learning na Egas Moniz School of Health & Science. Poderá suceder a Ivan Gonçalves, que transita agora para o executivo municipal como vereador.
Apesar da vitória, os socialistas registaram uma descida de oito pontos percentuais comparando com os 35,6% alcançados em 2021. Tal como na Câmara, o PS terá de negociar com a oposição para aprovar propostas e garantir estabilidade no órgão autárquico.
Em segundo lugar ficou a CDU, que apresentou Amélia Pardal como cabeça de lista, com 19,6% dos votos e sete mandatos, numa votação muito próxima da do Chega, que obteve 19,1% e elegeu igualmente sete deputados municipais, liderados por Patrícia Carvalho.
O PSD desceu para quarta força, com 18,5% e seis representantes, numa lista encabeçada por Ana Ribas.
Sem representação na Câmara Municipal, a coligação Almada em Comum conseguiu ainda assim eleger dois deputados municipais, entre eles Jefferson Oliveira, com 5,9% dos votos.
A Iniciativa Liberal estreou-se na Assembleia Municipal com a eleição de Marta Pereira, ao obter 4%. Já o PAN e o CDS não conseguiram eleger representantes, ficando fora da Assembleia Municipal.
Nota: Notícia atualizada às 12.15 com a informação de que João Couvaneiro deverá ser o nome proposto para presidir ao órgão.
Inês de Medeiros (PS) eleita para terceiro mandato em Almada com Executivo fragmentado






