Sábado, Outubro 12, 2024
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Governo prolonga concessão da Fertagus por mais seis anos e meio

Trata-se da terceira renegociação do contrato de concessão da Fertagus, que começou a operar em julho de 1999.

 

A concessão da Fertagus, que assegura o serviço ferroviário da Ponte 25 de Abril, vai ser prolongada por mais seis anos e seis meses, anunciou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, após a reunião do Conselho de Ministros realizada na quinta-feira, dia 19 de setembro. O contrato é, assim, prolongado até 31 de março de 2031, que o Governo justifica com a necessidade de restaurar o equilíbrio financeiro da concessionária, pertencente ao grupo Barraqueiro, devido aos efeitos da pandemia de covid-19.

Apesar de a Fertagus ter solicitado um prolongamento de 11 anos, o Governo optou por uma extensão mais curta, como parte de uma solução para compensar os prejuízos sofridos durante a pandemia.

Esta é a terceira renegociação do contrato de concessão da Fertagus, que começou a operar em julho de 1999 com um acordo inicial de 30 anos. A primeira alteração ao contrato aconteceu em 2005, devido a um número de utilizadores abaixo do previsto, o que levou a uma redução da duração do contrato até 2010.

Em dezembro de 2019, após sete anos de conversações, foi acordado o prolongamento da concessão até setembro de 2024, evitando o pagamento da dívida por parte do Estado. Agora, o contrato volta a ser estendido, desta vez por mais seis anos e meio, para responder aos impactos financeiros gerados pela pandemia.

A Fertagus, concessionária do serviço ferroviário entre as estações de Roma-Areeiro (Lisboa) e Setúbal, passando pelo Pragal (Almada), transportou no ano passado cerca de 27 milhões de passageiros.

Ao longo de 25 anos de atividade, o serviço ferroviário da Ponte 25 de Abril transportou um total de 498 milhões de passageiros. Durante este período, os comboios percorreram aproximadamente 51 milhões de quilómetros. De acordo com dados da empresa, estima-se que este serviço tenha contribuído para a redução de cerca de 80 milhões de automóveis na travessia da ponte.

 

Foto: Bruno Marreiros

 

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