Almada é o sexto município mais caro do país no que toca ao arrendamento. Valores aceleraram 11,5% no final de 2023.
O valor do arrendamento continua a subir em Almada, tendo ultrapado pela primeira vez os 11 euros por metro quadrado. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), consultados pelo ALMADENSE, no quarto trimestre de 2023, a renda mediana atingiu os 11,16 euros no concelho. O valor representa uma subida de 11,5% quando se compara com os preços praticados no concelho há um ano.
No último trimestre de 2023, “todos os municípios com mais de 100 mil habitantes da Grande Lisboa e da Península de Setúbal registaram rendas medianas superiores à nacional (7,71 euros por metro quadrado), mas taxas de variação homóloga diferenciadas”, assinalou o INE.
Desta forma, Almada é o sexto município mais caro do país no que toca ao arrendamento, depois de Lisboa (15,51 euros por metro quadrado), Cascais (14,55 euros), Oeiras (13,61), Porto (12,27 euros) e Amadora (11,42 euros).
A taxa de variação homóloga em Almada está em linha com a da Grande Lisboa, onde os preços das rendas subiram 11,6%. Trata-se da variação “mais elevada desde o primeiro trimestre de 2020”, destaca o gabinete de estatística português. De resto, as rendas mais elevadas registaram-se na Grande Lisboa (12,54 euros por metro quadrado). Seguem-se a Península de Setúbal (9,65 euros por metro quadrado), Região Autónoma da Madeira (9,30 euros por metro quadrado), Algarve (9,09 euros por metro quadrado) e Área Metropolitana do Porto (8,64 euros).
No concelho de Almada foram celebrados no último trimestre do ano 456 novos contratos, uma subida relativamente ao período homólogo, em que se tinham registado 427 novos contratos.
Foto: Bruno Marreiros
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