Segunda-feira, Dezembro 11, 2023
Cidade

Incêndio no bairro do Segundo Torrão deixa família desalojada

Um incêndio numa habitação do bairro do Segundo Torrão deixou sem casa uma família de seis pessoas, que foi encaminhada para um alojamento de emergência na Costa da Caparica.

 

Uma família de seis pessoas, incluindo três crianças e um bebé de quatro meses, ficou esta terça-feira desalojada na sequência de um incêndio que deflagou numa habitação do bairro do Segundo Torrão, em Almada.

O alerta foi dado pouco depois das 10h da manhã, quando a família ainda dormia dentro da habitação, contou ao ALMADENSE a moradora que ficou desalojada —a mãe das quatro crianças. “Foram os vizinhos que viram o fumo e sentiram o cheiro. Nós só tivemos tempo de sair da casa”, adiantou a moradora.

O incêndio, cuja causa se desconhece, destruiu a casa praticamente por completo, deixando-a sem condições de habitabilidade, e apanhou ainda a chapa de outras duas construções. Grande parte do recheio da casa perdeu-se, incluindo os documentos, roupa e medicamentos da avó das crianças. A única parte da habitação que se salvou das chamas foi o quarto das crianças e da mãe.

 

incendio-bombeiros

Entretanto, a família foi encaminhada de forma provisória para um alojamento de emergência no Quartel dos Bombeiros da Costa da Caparica, devendo ser acompanhada, a partir de quarta-feira, pelos serviços de ação social da Câmara de Almada.

A acompanhar a situação no terreno está a Associação Cova do Mar, que se encontra em diálogo permanente com a família, a Proteção Civil e a presidente da Junta de Freguesia da Trafaria. “Aquilo que neste momento está articulado é que a família terá onde pernoitar e que amanhã será acompanhado pela ação social”, adiantou ao ALMADENSE a presidente da associação, Alexandra González Leal. A associação está ainda a aguardar por uma solução para o cão da família. “Foi-nos garantido que o acolhimento temporário do animal também será acautelado”, explicou.

O incêndio motivou o corte temporário de toda a energia do bairro, onde a maioria das construções tem acesso a eletricidade através de “puxadas” feitas de forma irregular. A situação deixou muitos vizinhos preocupados com a segurança das suas habitações. Embora prometida há vários anos, a regularização do fornecimento de luz continua hoje a ser aguardada pelos moradores.

 

Fotos: Maria João Morais

 

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