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Inaugurado monumento de homenagem aos combatentes de Almada

Feita em granito do Zimbabué, a peça faz parte da coleção de Arte Pública do município de Almada e resulta da ampliação de uma obra dos anos 90, que pertenceu a Margarida Lagarto, viúva do escultor.

 

O Laranjeiro conta agora com um monumento de homenagem aos 20 almadenses que morreram durante a guerra colonial. Intitulado “Guerreiro”, trata-se de uma escultura de João Cutileiro e foi inaugurada este domingo, 19 de janeiro, na Praça Lopes Graça.

A cerimónia contou com a presença de Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada (CMA), que sublinhou o significado deste memorial, inserido nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril. “Esta estátua, criada pelas mãos talentosas de João Cutileiro, um dos grandes mestres da escultura portuguesa, é mais do que uma obra de arte. É um monumento à memória, à coragem e à resiliência de todos aqueles que viveram o conflito, não por livre vontade, mas forçados por um regime opressor e que muitas vezes carregaram para sempre as marcas dos horrores dessa experiência”, afirmou.

Também Amadeu Neves da Silva, presidente da comissão responsável pela criação do memorial, expressou o agradecimento à geração que combateu na guerra colonial, e destacou a importância da obra de Cutileiro, que serve agora como símbolo de homenagem aos almadenses que perderam a vida nas várias frentes de combate. “Guerra a que, há 50 anos, os heróis do 25 de Abril puseram termo com a força e a convicção de quem acreditava num mundo mais livre e justo”, indicou.

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A peça, feita em granito do Zimbabué, faz parte da coleção de Arte Pública do município de Almada e resulta da ampliação de uma obra dos anos 90, que pertenceu a Margarida Lagarto, viúva do escultor, que acompanhou todo o processo.

“Que esta estátua seja, para as gerações presentes e futuras, um lugar de reflexão e gratidão, que inspire todos os que por aqui passarem a lembrar que a liberdade é um bem precioso, conquistado com esforço e que, cada vez mais, deve ser continuamente valorizado e defendido”, afirmou ainda Inês de Medeiros durante a inauguração.

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