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Governo quer concentrar urgências de obstetrícia em Almada

Proposta pretende concentrar as urgências de obstetrícia no Hospital Garcia de Orta, em Almada, de forma e evitar o encerramento em simultâneo das três urgências de obstetrícia da margem sul.

 

O Governo está a analisar a criação de um Centro Materno-Infantil da Península de Setúbal, unidade destinada a concentrar todos os serviços de obstetrícia e ginecologia da Margem Sul no Hospital Garcia de Orta, em Almada.

A medida prevê o encerramento das urgências obstétricas do Hospital do Barreiro, que continuaria a fazer o acompanhamento, exames e alguns partos programados, avança o jornal Expresso. No entanto, as urgências de obstetrícia passariam a ficar concentradas no Hospital de Almada. Fora do plano fica a unidade de saúde de Setúbal, que vai manter a atual oferta no que diz respeito às urgências de obstetrícia.

O grupo de peritos nomeado pelo Governo para reorganizar a rede assistencial às grávidas aponta a medida como a melhor forma de evitar o encerramento das três urgências obstétricas da Península de Setúbal em simultâneo, situação que já aconteceu.

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De acordo com o semanário, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, afirma que a medida ”está na lista de prioridades, mas temos de encontrar uma solução com serenidade, prudência”, ou seja, “é uma prioridade, mas para avançar com todo o cuidado”. Para a governante, é preciso “falar com os autarcas, com as administrações hospitalares”, de forma a garantir que a solução tem “a compreensão da população”.

Ouvida pela TSF, Inês de Medeiros, presidente da Câmara Municipal de Almada, defende que “há um problema crónico e estrutural, no qual devíamos pensar seriamente, que é a falta de recursos humanos e a incapacidade que o Serviço Nacional de Saúde tem de reter profissionais”. A autarca avisa ainda que a concentração de urgências não reforça o número de médicos, nem o número de utentes. “Não basta juntar dois serviços para achar que vamos ter mais médicos. Vamos ter o mesmo número de médicos para o mesmo número de parturientes”, indicou.

 

Diretora de Ginecologia e Obstetrícia do Garcia de Orta demite-se

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